sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Fraseando - sobre a vida (2)

"PONTUALIDADE também faz parte de um caráter aprovado. Obrigação naquilo que fazemos, respeito a quem nos comprometemos".

"Cuidado com as palavras que você profere. Uma palavra mal dita pode se tornar maldita na vida de outra pessoa".

"Se alguém precisa de um título para ter a iniciativa de exercer determinada função, ela não está apta para o cargo". 

"Algumas coisas em nossas vidas precisam de ponto final. O problema é quando não o fazemos isso definitivamente e acontece que três pontos se tornam reticências”.

"Cada um não tem o que merece. Cada pessoa tem o que escolhe. A questão é que, por vezes, escolhemos aquilo que não condiz com o que merecemos".

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Fraseando - sobre visão

"Se você está enxergando defeito em tudo, talvez o problema esteja na sua visão".

"Deus, que eu não faça aquilo que desagrade a Ti, por mais atraente que isso possa parecer. Por outro lado, que eu possa enxergar aquilo que vem de Ti, por mais simples que isso possa ser".

Ponto de vista: "Quando você estiver se sentindo um 'bagaço', seja como a cana, que não ficou imprestável, mas apta para produzir [energia]!"

"A língua portuguesa é feliz em ter a palavra 'EU' no centro da palavra 'DEUS', pois somente quando estamos no centro da vontade dEle é que estamos vivendo em PLENITUDE DE VIDA!"

“INSPIRAR: 1. Inserir ar nos pulmões. 2. Iluminar o espírito de; fazer nascer no coração, no espírito, um sentimento, um pensamento, um desígnio; influenciar. QUAL O SIGNIFICADO QUE VOCÊ TEM DADO A SUA VIDA?”

domingo, 1 de dezembro de 2013

O meu e o Teu

Meu olhar, Tua compaixão. 
Minha boca, Tua palavra. 
Meu rosto, Tua imagem. 
Minhas mãos, Teu toque. 
Meu coração, Teu amor. 
Meu cheiro, Teu perfume. 
Minha vida, Tua essência. 
Meu anseio, fazer Tua vontade. 
Minha ORAÇÃO, em Teu nome.
Gustavo M. Santos

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Baseada em fatos reais

A minha vida é baseada em fatos reais
História que teve início há muito tempo atrás
Ela começa com um homem que mesmo tendo tudo, não ouviu o Criador
Errou e assim se afastou do caminho de paz e amor.

Ela prossegue através de um Rei-servo
Que de certa forma, fez o caminho inverso
Escolheu deixar os céus e toda sua glória,
Para assumir a nossa culpa e nos conduzir novamente a vitória.

E quando nasci, já era devedor,
Renasci perdoado quando conheci o Salvador
Que há cerca de dois mil anos, derramou seu sangue na cruz,
E este sangue ainda hoje em minha vida reluz.

A minha biografia ainda não terminou,
mas tranquilo caminhando eu vou
Porque ainda que eu não saiba o capítulo final
Uma certeza eu tenho: estarei ao lado do Rei no lar celestial!
Gustavo M. Santos

domingo, 10 de novembro de 2013

Vergonha

Não tenho vergonha de gostar – e de fazer – poesias
Ou de declarações de amor em público;
O que me envergonha são minhas atitudes egoístas
Ou até mesmo de falta de cavalheirismo.

Não tenho vergonha de me emocionar ao assistir um filme ou ler um livro
Ou de admirar flores, arco-íris e demais belezas do Criador;
O que me envergonha é a minha indiferença em algumas situações
Ou até mesmo, diante de algum fato ocorrido, a minha falta de compaixão e de amor.

Não tenho vergonha de cruzar as pernas para frente “à la Caetano Veloso”,
ou de  vestir roupas de cor rosa e suas variações;
O que me envergonha é não honrar a minha palavra,
Chegar atrasado aos meus compromissos e não cumprir com as minhas obrigações.

Não tenho vergonha de aparar pelos que incomodam,
Ou de usar produtos que cuidam da minha aparência;
O que me envergonha é agir em desagrado ao meu Deus
E deixar de refletir a Sua imagem em minha essência.
Gustavo M. Santos

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Palavras de um pássaro

"Como sou conhecido popularmente reflete o anseio desta sociedade do consumo: Quero isso, quero aquilo... QUERO-QUERO! Deram-me este nome por conta do meu grito, que se repete várias vezes, dia e noite. Porém, meu brado não está ligado ao ter, mas ao ser. Quero proteger minha família. Quero defender meu território – o espaço que o Criador me concedeu, mas a criatura invade e destrói sem pudor. Quero a liberdade de poder voar, de fazer acrobacias no céu, acompanhado da minha parceira ou de todo o meu bando. Quero cantar, apesar de saber que minha voz estridente não agrada a todos os ouvidos. E daí? O meu canto é para o meu Deus, Aquele que provê meu alimento da própria natureza, que me dá a vida e me faz seu porta-voz para que todos entendam: 'Queiram sim, mais paz, mais amor; e menos aquilo que é fugaz, aquilo que o dinheiro dita o valor'."
Gustavo M. Santos 

domingo, 20 de outubro de 2013

Delicadeza e sensibilidade: coisa pra gente arretada!

                         *Arretada: pessoa corajosa, valente.

Quando criança, eu me lembro do meu pai dizendo: “Engole esse choro porque homem que é homem não chora!” Anos depois, quando comecei minha caminhada com Cristo, descobri um Mestre que chorou quando foi ao local que seu amigo Lázaro tinha falecido – na minha juventude, também tive o “privilégio” de ver meu pai se emocionando a ponto de derramar lágrimas.
Vivemos em uma sociedade que se esqueceu do cavalheirismo, que evita declarações de amor e manifestar o gosto por poesias, pois essas coisas não soa algo másculo. E novamente olho para o Manual da Vida e leio Cristo versando em Mateus 6.28-29: Por que vocês se preocupam com roupas? Vejam como crescem os lírios do campo. Eles não trabalham nem tecem. Contudo, eu lhes digo que nem Salomão, em todo o seu esplendor, vestiu-se como um deles”.
Palavras com belos significados tornaram-se pejorativas. Meigo (que possui gentileza, cuja motivação se pauta na bondade) virou ofensa. Manso (calmo, tranquilo) está associado àquele que aceita traição – lembrando que Jesus orienta em Mateus 11.29: “Aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração”. Sensibilidade (percepção aguda, capacidade de sentir) e delicadeza (comportamento cortês, ação que demonstra atenção) conotam automaticamente “feminilidade”. Mais uma vez, observo um cenário e vejo todas essas características em Cristo.
Uma mulher estava sendo acusada de adultério. Segundo a lei da época, ela merecia a morte. O clima era de tensão. Porém, Jesus mantinha a tranquilidade. Ele não elevou a voz, mas gentilmente ensinou acerca do perdão: “Se algum de vocês estiver sem pecados, seja o primeiro a atirar pedra nela”. (João 8.7) Um a um, os acusadores foram embora. Sua atitude compassiva e sua delicadeza em lidar com a situação transformaram a vida daquela mulher. Aprendamos com Ele: a coragem não consiste em atirar pedras, mas em amar ao próximo.
Gustavo M. Santos 

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Perdoe-me por ser humano

Confesso que sou muito crítico comigo mesmo. A frase de uma canção do grupo musical Teatro Mágico expressa o que sinto com certa frequência: “Eu sinto que sei que sou um tanto bem maior”. O apóstolo Paulo também faz um desabafo em Romanos 7.19: Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo”.
Somos a imagem e semelhança do Criador, mas não somos deuses. Somos criaturas sem defeitos de fabricação, porém sujeitos a falhas, e isto revela o quão dependente de Deus nós somos, que nos guia por um caminho seguro e nos oferece o Manual da Vida para nos auxiliar em nossa jornada.
Ser humano é assimilar esta verdade: reconhecer que o Senhor nos conhece melhor do que nós mesmos, compreendendo cada uma das nossas batalhas – das quais vencemos, mas também muitas vezes somos derrotados. Sabendo disso, o versículo de 1João 2.1 nos adverte: Meus filhinhos, escrevo-lhes estas coisas para que vocês não pequem. Se, porém, alguém pecar, temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo”.
Preciosas lições são extraídas desta pequena frase: 1) O carinho pelo qual o Pai nos chama de “filhinhos” mostra inicialmente um cuidado sublime. 2) Ele nos ensina o caminho da santidade: zelar por Sua palavra que gera vida em nossas vidas; 3) O  “se” revela que “errar o alvo” – significado de pecado na língua original –  é algo que estamos sujeitos; mas (4) temos o perdão quando recorremos a nosso Advogado Celestial.
Portanto, minha oração é que através deste escrito você possa entender que Deus sabe das suas limitações e Ele não lhe pede nada além do que você possa dar. Mais do que isso, Ele oferece o perdão, de antemão, para que na sua fraqueza seja revelada a força dEle e achegando-se a Ele, você experimente da boa, agradável e perfeita vontade divina.
Gustavo M. Santos

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Fraseando - sobre tecnologia

"O Ministério do Relacionamento adverte: além da falta de respeito, o celular pode causar danos ao contato interpessoal-presencial, sendo extremamente nocivo".

"TECNOLOGIA: diminuindo as longas distâncias, aumentando as curtas".

"'Click'? Prefira o 'toque'! (Click = mundo virtual; Toque = aperto de mão, abraço, contato pessoal, vida real)".

“Academia, som ambiente e várias pessoas com fones de ouvidos. Mesas de restaurantes, pais com celulares e crianças com tablets nas mãos. Viagens de carro e um dvd acoplado a cada banco do veículo. Pessoas na mesma casa se correspondendo através do computador. As conversas na sala dividem a atenção com a televisão. Mais recados virtuais e menos visitas reais. Frutos da tecnologia, que pouco a pouco vão minando o contato pessoal entre os indivíduos”. 

"Cuidado com a tecnologia. A calculadora efetua as operações, todavia atrapalha seu raciocínio matemático. O celular agenda seus contatos, entretanto mina sua capacidade de memorização. O word corrige o seu texto, mas esta facilidade influencia negativamente o seu português. O google responde as suas dúvidas, porém consome sua busca paciente pelo saber. A mídia te informa, contudo deforma-lhe o raciocínio crítico. O virtual rouba o seu tempo real..." 

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Fraseando - sobre Cristianismo

"Nem só de culto viverá o cristão".

"Não confunda fé com positivismo. Não confunda prosperidade com finanças. Não confunda cristianismo com religião".

"Como homem, gosto de andar com os pés no chão. Como cristão, Deus me desafia a andar sobre as águas".

"Luz muito intensa incomoda a vista. Sal usado em demasia torna o alimento difícil de ingerir. Assim é a vida do cristão: se não for sábio em suas atitudes e palavras, acaba por repelir o próximo do que ele busca o aproximar".

"Você tem uma corrida a vencer. Corrida que exige preparação constante, treinamento, esforço e dedicação... Uma luta a ser travada. Luta esta que é diária, e seu maior inimigo é você mesmo. Isto é vida cristã: uma corrida em direção ao centro da vontade do Pai, e uma luta para vencer as provações que tentam nos afastar deste alvo. Mas com Ele, a vitória é certa. Confie, segura na mão de Deus e vai!" 

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Caça as rapos(inh)as

O livro de Cantares – também chamado de Cântico dos Cânticos - é um dos livros poéticos da Bíblia, cujo conteúdo é baseado em um relacionamento firmado no amor. Neste contexto, em meio a declarações de um casal apaixonado, um versículo chama a atenção. Em Cantares 2.15 está escrito: Apanhem para nós as raposas, as raposinhas que estragam as vinhas, pois as nossas vinhas estão floridas”.
Um animal relativamente pequeno pode parecer inofensivo, mas tem a capacidade de causar grandes estragos. Em um cenário de primavera, flores e frutos; a exortação é: todo cuidado é pouco quando o assunto são as raposinhas! Compreendido isto, fica a pergunta: mas o que este aprendizado tem a ver com o tema proposto pelo autor do livro?
Muitos comparam a paixão, comum em um envolvimento inicial, com a cegueira. Entretanto, com o passar do tempo – do namoro e posteriormente o casamento – é normal que o estado de frenesi* diminua e as “raposinhas” comecem a surgir... Este é o momento de começar a caça-las, ou seja, não permitir que pequenas coisas comecem a "estragar a vinha"...  Quanto mais cedo resolvermos os “problemas” que surgirem, melhor!
Há um provérbio oriental com ensinamento complementar a este versículo: “Tropeçamos sempre nas pedras pequenas, as grandes logo enxergamos”. Muito diálogo, sinceridade e sabedoria são alguns elementos necessários para superar defeitos e diferenças de um casal. É preciso ter a convicção de que o amor não é apenas um sentimento, mas uma decisão que ambos tomaram para não permitir que “inimigos sutis e astutos” devastem um frutífero relacionamento.
Gustavo M. Santos
*Frenesi = excesso em uma paixão, excitação.

domingo, 1 de setembro de 2013

O inimigo que beija e o amigo que erra

Um dia desses, fui almoçar com a minha família em um restaurante e vi uma frase na camiseta de um rapaz que me fez refletir. Nela estava escrito: Deus, me proteja do inimigo que me ataca e mais ainda do inimigo que me abraça. A amizade realmente é um risco, porque não se conhece profundamente alguém da noite para o dia. É preciso caminhar junto, e assim, gerar confiança para compartilhar segredos, intimidades e outras particularidades.
O Manual da Vida também nos ensina algumas coisas sobre a amizade e uma das instruções está relacionada ao cuidado com quem andamos, conforme 1Coríntios 15.33: “Não se enganem: as más companhias estragam os bons costumes”. Este é um precioso alerta para nossa geração, porque muitos têm enganado a si mesmos e adentrado em abismos profundos por influência de supostos “amigos” (drogas, imoralidades, algazarras entre outros) perdendo princípios e valores que muitas vezes os pais tanto lutaram para enraizar neles.
A vida de Cristo também é um exemplo neste assunto. Jesus caminhava com doze homens, dentre os quais destacamos dois neste escrito: Judas, que se aproxima dele e com um beijo, o entrega aos soldados romanos iniciando uma série de sofrimentos a um inocente; e Pedro, que temeroso em sofrer por conta de sua amizade com o Mestre, nega conhece-lo por três vezes – e logo em seguida, arrepende-se amargamente.
Somos seres humanos e isto é sinônimo de falibilidade. Portanto, o nosso desafio é identificar quem está ao nosso redor que acrescenta em nossa vida e somar forças com ela - e quando esta pessoa errar, nos dispor a perdoar. Por outro lado, afastar-se daqueles que nos “subtraem” pode determinar uma história de sucesso ou fracasso em nossas vidas. Cuidado. Seja luz.
Gustavo M. Santos

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Vem-e-vai da vida cristã

“[...] Vem, e segue-me!” (Mateus 19.21b) = Estas foram as palavras de Jesus ao jovem rico. De forma semelhante, os Evangelhos relatam Cristo indo ao encontro de alguns discípulos e convidando-os para caminharem com ele. Podemos ainda lembrar o momento da ressurreição de Lázaro, quando mais uma vez é pronunciado: “Venha para fora!” (João 11.43).
O ensinamento extraído através deste primeiro verbo é que a vida cristã começa com um chamado, um convite de um Deus que nos ama primeiro, independente da forma como nos encontramos – sujos, frustrados ou até praticamente “mortos”. Dizendo “sim” a este desafio, passamos a caminhar com o Mestre, tornando-nos um discípulo-aprendiz nesta jornada.
“[...] Vão e façam discípulos...” (Mateus 28.19a) = Este segundo verbo implica em uma ordem para aqueles a quem foi dado o privilégio de tornar-se um filho de Deus, e consequentemente, um discípulo de Jesus. A graça nos alcança para cumprir um propósito; conforme João 15.16: “Vocês não me escolheram, mas eu os escolhi para irem e darem fruto, fruto que permaneça”.
Apesar do imperativo, é preciso um novo “sim”, uma resposta à assimilação desta verdade. Não apenas receber, mas estar disposto a oferecer. Mais do que ser servido, compreender o valor do servir. Morrer para si mesmo e viver para Deus e pelo próximo. Ser alcançado pela cruz, e em seguida, carrega-la.   
Vinde e ide. Chamado e envio. Um convite e uma ordem. Privilégio e responsabilidade. Que o nosso “sim” a Deus não seja parcial, mas uma entrega total, correspondendo as suas divinas expectativas; e que sempre possamos dizer: “Eis-me aqui, envia-me a mim (Isaías 6.8).
Gustavo M. Santos

sábado, 10 de agosto de 2013

Amor, via de mão única

Certa vez, perguntei a um grupo de pessoas o que significava relacionamento, e uma delas respondeu: “Para mim, é 50/50”. Pedi uma explicação acerca da definição, e ela disse: “É preciso igual doação e disposição de ambas as partes”. Constantemente, também vejo outros pensamentos semelhantes, como: dê valor somente a quem merece; ame quem te faz sorrir porque a vida e curta para gastar com quem não liga para você; entre outras frases do gênero.
Ao longo da vida, é natural que encontremos pessoas das quais nos identificamos, temos afinidade e geramos intimidade, a quem chamamos de amigo com “orgulho”; ou ainda outros que serão apenas colegas, mas que teremos grande apreço. Porém, muitas vezes nos esquecemos do mandamento escrito em Tiago 2.9a: “Mas, se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado”. Falhamos quando o assunto é EQUIDADE.
Segundo o dicionário, equidade significa: neutralidade, igualdade, imparcialidade. Basta observar as salas de aula, empresas, famílias e igrejas para enxergar uma balança desmedida no tratamento às pessoas, geralmente pendendo para quem tem mais condições de oferecer-nos algo em troca – seja financeiramente ou qualquer outro benefício. Logo, quanto maior a sua “utilidade”, maior o seu valor – e vice-versa.
Portanto, o desafio proposto através desta reflexão é que analisemos se temos cometido este erro com as pessoas ao nosso redor e possamos aprender que amar não é uma via de mão dupla, ou seja, não é uma questão de merecimento, nem uma troca de interesses. Amar é uma decisão, um mandamento que valoriza o meu próximo não pelo que ele pode me oferecer, mas pelo que eu posso oferecer a ele.
Gustavo M. Santos

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Relacionamento

Esta não é mais uma jornada solitária. 
É um encontro de dois mundos que incrivelmente se complementam; 
de duas histórias que se cruzam através de um toque divino. 
É desafiador; necessário estar disposto a renúncias, 
um olhar menos egoísta, a quebra de paradigmas. 
Todavia, quando o amor se personifica, deixando de ser utopia, 
é como se todos os esforços fossem tão pequenos diante de alguém tão especial; 
é viver algo tão complexo – como uma união – de forma tão natural; 
é enxergar os defeitos que não ofuscam as qualidades; 
é enfrentar desertos apoiado em um oásis. 
Gustavo M. Santos

sábado, 20 de julho de 2013

Vestir, revestir e investir

Conscientemente ou não, a forma como nos vestimos serão parte da primeira impressão que as pessoas terão a nosso respeito. Ou seja, através das nossas roupas e acessórios, as pessoas farão um pré-conceito da nossa personalidade, poder aquisitivo, características e até com relação aos nossos hábitos. Logicamente, nem sempre este julgamento será uma verdade.
Olhando para o Manual da Vida, uma instrução interessante vai além da aparência, como o escrito de Colossenses 3.12b,14: “Revistam-se de profunda compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência. (...) Acima de tudo, porém, revistam-se do amor, que é o elo perfeito”.
Revestir, em seus múltiplos significados, pode ser interpretado como algo que: 1. Aformoseia. 2. Fortifica. 3. Reproduz as qualidades. Todas estas definições adequam-se aos versículos, pois quando revestimo-nos destas características, é possível enxergar uma beleza que vai além do exterior e estas fortalecem o nosso caráter.
Entretanto, quando falamos em reproduzir qualidades, é necessário alguém como referência, digno de imitação. Vejamos a sequência da Palavra: “Lembrem-se do que Cristo ensinou e que as suas palavras enriqueçam a vida de vocês e os tornem sábios” (Colossenses 3.16a, Bíblia Viva). Ninguém melhor do que o Mestre dos mestres como modelo!
Investir tempo aprendendo como Jesus viveu é a maneira mais adequada para assemelhar-se a Ele. Alguém que, em sua aparência, não tinha beleza ou formosura que atraísse as pessoas (Isaías 53.2) pode nos tornar sábios para adornarmos a nossa vida com aquilo que vai além do nosso vestuário, enriquecendo-nos com o que realmente tem valor.
Gustavo M. Santos

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Seguidor ou perseguidor?!

O conhecimento traz libertação. Quanto mais estudamos, tendemos a ter nossos olhos abertos para coisas que antes não enxergávamos. Nossa visão de mundo é ampliada, nossas críticas tornam-se mais fundamentadas. Porém, quando se trata de religião, existe um limite, uma linha muito tênue entre um bereano e um fariseu.
Em Atos 17.11 está escrito: “Os bereanos eram mais nobres (...), pois receberam a mensagem com grande interesse, examinando todos os dias as Escrituras, para ver se tudo era assim mesmo”. Ou seja, o povo de Beréia não apenas absorvia tudo que lhe era falado, mas atestava a veracidade para posteriormente digerir aquilo que condizia com a verdade.
Os fariseus também ouvem a mensagem e aparentemente são os mais rígidos seguidores da Lei. Entretanto, Cristo fala a respeito destes: “Vocês [fariseus] são como sepulcros caiados: bonitos por fora, mas por dentro estão cheios de ossos e de todo tipo de imundície”. (Mateus 23.27)
Como não temos o poder de enxergar o íntimo das pessoas – e muitas vezes temos dificuldade com o nosso próprio interior – a pergunta é: como identificar a diferença entre um bereano e um fariseu? Quando estamos deixando de ser apenas seguidores e passando a ser também perseguidores?
Em primeiro lugar, cuidado com a sua boca. Murmurar dificilmente irá melhorar a situação e você poderá cometer um segundo erro: influenciar “negativamente” outras pessoas ao seu redor. Outro cuidado é com o seu coração. Não alimente sentimentos que não lhe trarão benefício algum.
Todos somos falhos, sujeitos aos mais diversos tipos de erros. Portanto, antes de apontar o dedo para algo ou alguém, coloque-se diante de um espelho. Mais do que questionar os outros, procure ser a resposta para situações adversas.
Gustavo M. Santos

segunda-feira, 1 de julho de 2013

A corrida da vida

Conhecido como "Blade Runner" (corredor de lâmina) por não ter as duas pernas e usar próteses finas feitas de fibra de carbono. Primeiro atleta olímpico e paraolímpico da história a competir de maneira simultânea e em igualdade de possibilidades com atletas não deficientes em nível mundial e olímpico [Londres, 2012]. Este é Oscar Pistorius, jovem velocista sul-africano que estava rompendo preconceitos e inspirando pessoas com sua história de superação.
Entretanto, a nossa vida não se limita a uma determinada área – no caso deste atleta, o esporte. Apesar de auxiliar crianças carentes em uma ONG, as pessoas ressaltam o seu temperamento incomum fora das pistas. Com suas estripulias, sofreu acidentes de barco e bicicleta. Um repórter americano que o acompanhou durante alguns dias relatou que, no período em que esteve com ele, Oscar andou a 250Km/h com seu carro em um dia chuvoso. Outro hobby de Pistorius era ir a um estande de tiro, principalmente quando estava com insônia.
Com este histórico, em fevereiro de 2013, o atleta foi detido acusado de matar sua namorada com quatro tiros. Ele alega que a confundiu com um ladrão, enquanto a acusação acredita em crime premeditado. O fato é que uma biografia que tinha tudo para tornar-se um belo livro transformou-se em um filme policial, que teve em seu desfecho a prisão do protagonista, condenado a seis anos de prisão.
Este relato nos ensina que na corrida da vida todo o percurso é importante. Começo, meio, mas essencialmente o fim; pois aquele que perseverar até o fim, esse será salvo” (Mateus 24.13). É preciso cuidado com as escolhas que fazemos, porque podem levar-nos a fracassos, por vezes irreversíveis. Portanto, escolha o caminho correto, e não se desvie dele.
Gustavo M. Santos

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Quanto tempo dura uma noite?

Salmo 30.5b: “O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã”.
Quando analisamos este versículo na nossa perspectiva – ou melhor dizendo, da região em que habitamos – sabemos que a noite tem um padrão curto de duração: cerca de doze horas. Porém, os habitantes de Norilsk (cidade russa, localizada na região da Sibéria) não podem dizer a mesma coisa.
Devido à localização geográfica desta cidade, três meses por ano – de novembro a fevereiro – o sol não nasce neste lugar e somente a aurora boreal rompe a escuridão da longa noite. Além disso, somam-se ventos e frios intensos neste período, sendo a depressão um dos maiores riscos dos que residem neste local.
Este paralelo é apenas uma ilustração do que a poesia bíblica nos ensina a respeito do tempo. O aprendizado extraído é: o relógio de Deus é diferente do nosso. Os gregos antigos possuíam duas palavras para a compreensão acerca do tempo: KHRONOS e KAIRÓS.
A primeira palavra refere-se ao tempo cronológico ou sequencial, medido em dias, anos, horas e suas divisões (tempo dos homens); já a segunda é definida como um momento indeterminado no tempo em que algo especial acontece (tempo de Deus).
A pergunta que eu lhe faço é: quanto tempo está durando a sua noite? Ela está parecendo interminável em determinada área da sua vida? O que Deus está lhe dizendo é: “Fique tranquilo, vai amanhecer. Tenho gerado vida em suas lágrimas semeadas para lhe dar uma colheita de alegria (Salmo 126.5). Apenas confie que o meu tempo não pode ser medido, mas ele é formoso e perfeito para sua vida (Eclesiastes 3.11)”.
Gustavo M. Santos

segunda-feira, 10 de junho de 2013

E eu, o que faço com esses números?

Mateus 6.24: "Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará a um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro".
Experimente pegar todos os seus documentos: RG, CPF, CNH, carteira de trabalho, título de eleitor, documento do seu veículo, cartão de crédito e enfileirar todos os números... Você consegue ao menos dizer qual é este número? Atualmente não há como fugir dos numerais. Entre contatos telefônicos e senhas de acesso, vivenciamos inevitavelmente esta realidade diariamente.
Quando fiz estágio em uma agência bancária, deparei-me com o mundo dos negócios e aprendi um novo ponto de vista: enxergar pessoas como números – ou melhor, cifras [R$]. Ou seja, a máxima era priorizar o atendimento dos endinheirados e atender as demais pessoas conforme a possibilidade.
Infelizmente, este tratamento diferenciado as pessoas com maior poder aquisitivo não está restrita aos bancos ou ao mundo dos negócios, mas em todos os âmbitos da nossa sociedade capitalista, aonde nós valemos o equivalente ao nosso status, ou seja: qual a sua profissão; quanto você ganha; qual seu poder de influência em sua área profissional?
As reflexões que este escrito nos leva é: quais os valores que temos ansiado em nossas vidas: o prestígio através dos “números” ou o reconhecimento através do nosso caráter? Quais os valores que temos exaltado nas pessoas: fama, sucesso, bens materiais ou quem elas são em sua essência?
Quando olhamos para Cristo e analisamos sua jornada terrena, visualizamos um Deus que não está preocupado com números. Pelo contrário, algumas vezes ele adverte sobre os perigos de endeusarmos as riquezas. Portanto, o nosso desafio é seguir os seus passos e aprender que as coisas que realmente tem valor não são coisas, e que estas não valem o quanto custam.

Gustavo M. Santos

sábado, 1 de junho de 2013

Visão além do alcance

Habacuque 3.19: "Ele [Deus] me habilita a andar em lugares altos". 
Meu pai sempre proveu o sustento da nossa família através de seu trabalho ligado a carros. E isto se deve a um homem que nasceu no século passado. Seu nome é Henry Ford – já ouviu falar? Se você reparou no sobrenome dele, certamente o identificou. Fundador da empresa automobilística, foi um visionário. Registrou 161 patentes e foi o primeiro empresário a aplicar a montagem em série de forma a produzir em massa automóveis em menos tempo e a um menor custo. 
Veja o que ele disse em meados de 1.900: "Vou construir um carro a motor para as grandes multidões. O preço será tão baixo que todos que tiverem um bom salário poderão possuir esse carro e desfrutar com a família a benção de horas de prazer nos espaços abertos de Deus. Quando eu terminar, todos poderão possuir um automóvel. E possuirão. O cavalo terá desaparecido de nossas estradas e o automóvel será algo corriqueiro. Além disso, proporcionaremos a um grande número de homens bons empregos com bons salários".
Talvez você, assim como eu, não tenha uma real noção de como eram as estradas e os transportes nesse tempo, mas basta olharmos para as ruas e será possível constatar que este homem tinha uma visão além do alcance – frase esta que era uma das invocações de superpoder de uma animação da década de oitenta denominada: Thundercat.
A pergunta é: quão longe você consegue enxergar? Assim como Henry Ford, você não dispõe de superpoderes para uma visão sem limites. O que pode te levar além do que os seus olhos podem ver são os seus sonhos aliados à ação. Minha oração é que você não se limite a mediocridade, porque Deus nos dotou de uma capacidade extraordinária. Portanto, ouse, creia e Deus te habilitará a andar em lugares altos.
Gustavo M. Santos

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Escolhendo a melhor parte


Desde pequena, minha irmã tem um costume. Quando ela vê um bolo sobre a mesa, pega a faca e, ao invés de cortar o bolo na vertical - um pedaço - ela corta na horizontal, retirando apenas o cobertura! Essa situação levou-me a uma reflexão acerca de uma passagem bíblica descrita em Lucas 10.38-42.
A história fala de duas irmãs que recebem uma ilustre visita. Aquele que andava operando milagres e maravilhas, trazendo esperança a um povo oprimido, estava na casa delas! O texto relata que, enquanto Marta ocupava-se com muito serviço, Maria ficara sentada aos pés do Mestre, ouvindo suas palavras.
Indignada com a situação, Marta aproxima-se de Jesus e pergunta: “O senhor não se importa que a minha irmã me deixe sozinha com todo este trabalho? Mande que ela venha me ajudar!” E a resposta de Cristo foi: “Marta, Marta, você está agitada e preocupada com muitas coisas, mas apenas uma é necessária! Maria escolheu a melhor de todas, e esta ninguém vai tomar dela”.
Essa resposta nos traz uma advertência interessante. Vivemos dias que o tempo parece escasso. Dormimos, trabalhamos, estudamos e o tempo que resta parece insuficiente para fazermos aquilo que precisamos ou gostaríamos de realizar. Quem nunca sonhou com um dia que tivesse mais de 24 horas?
Portanto, é preciso fazer escolhas quanto a administração do nosso tempo.  Consciente disso, Davi escreve no Salmo 84.10: “Melhor é um dia nos teus átrios do que mil noutro lugar”. O nosso desafio nesta leitura é aprender com estes dois personagens que não existe melhor lugar para estar do que na presença de Deus. Logo, é preciso parar, deixar os afazeres e escolher pelo melhor: o relacionamento com Senhor do tempo – e da vida. Apenas isto é necessário. Esta é a melhor escolha, a que ecoará na eternidade. 
Gustavo M. Santos

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Igreja "delivery"?!


Inevitavelmente o mundo passa por transformações e a máxima é: ou nos adequamos a elas ou seremos ultrapassados, “engolidos” pelo sistema. Um exemplo básico é a indústria da música, que passou por várias fases: disco de vinil, fita cassete, cd e agora a venda de músicas através da internet – talvez alguns dos leitores nem saberão como funcionava cada uma dessas mídias. Agora pensem em tudo que é influenciado por esse mercado (lojas de eletroeletrônicos, artistas, gravadoras) e visualizará em parte o tamanho da movimentação que é gerada através das mudanças.
A igreja também tem passado por uma fase transitória. Nunca se viu tamanha abertura da mídia para a religião, mas também temos visto notícias absurdas, como o termo “evangélico não praticante” aparecendo nos dados estatísticos. Certamente o fato de você ter a oportunidade de escutar pregações via internet ou ver a igreja “delivery” acomodado no sofá de sua casa, colocando um copo com água sobre a televisão e podendo contribuir com a obra através de uma conta bancária tem influenciado muitas pessoas.
Mas a Bíblia nos instrui a agirmos de uma forma diferente. Em Hebreus 10.25 está escrito: Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas encorajemo-nos uns aos outros”. Isto significa que frequentar a igreja é um imperativo se quisermos ter uma vida cristã saudável. O mover começa a partir do momento que separamos aquele tempo para buscarmos a Deus e continua quando nos relacionamos com pessoas que são diferentes de nós, mas compartilham da mesma fé. Deste modo, com suas vivências e experiências individuais poderão nos ajudar a crescer e amadurecer em nossa vida com Deus. Pense nisso.
Gustavo M. Santos

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Eu não te conheço (baseado em Mateus 7.21-23)


- Eu não te conheço.
- O que?! Eu nasci em lar cristão. Meus pais, meus avós eram cristãos!
- Eu não te conheço. Eu não tenho netos, nem bisnetos. Tenho filhos.
- Mas frequentei a igreja praticamente a minha vida inteira!
- Eu não te conheço. A religião por si só não faz de você meu seguidor.
- Como pode?! Eu me formei em teologia. Cheguei a ser líder, pastor, até ser ungido apóstolo!
- Eu não te conheço. Títulos podem ter algum valor na terra, mas aqui de nada servem...
- Impossível! Falei em Seu nome. Minha igreja tinha milhares de frequentadores – você tem noção disso?! E o templo então: investi milhões naquela estrutura!
- Eu não te conheço... Eu não queria frequentadores, eu queria discípulos – compreende a diferença?! Quanto ao tamanho do templo, você era para ser a igreja! 
- Então o que me diz das minhas pregações?! Pessoas relataram que depois de ouvi-las, conseguiram comprar casas, carros e ampliar seus bens. Mudaram suas vidas!
- Eu não te conheço. Você deveria saber que meu Reino não era terreno... Mudaram, mas converteram seus caminhos?!
- O Senhor só pode estar de brincadeira! O ladrão da cruz se volta para ti no último instante da vida e o Tu o recebes. Perdoa prostitutas, drogados e todo tipo de “gentinha”, e a mim falas que não conhece?! Achei que era justo!
- Eu não te conheço e suas palavras provam que você também não me conhece. Chega! Fora daqui! Este não é o seu lugar!
Gustavo M. Santos 

sábado, 20 de abril de 2013

De mãos dadas


"De mãos dadas a caminhada é mais leve, mais segura,
pois como diz a Palavra: se um tropeçar, o outro prontamente ajuda.
Porém é necessário harmonia nas passadas, no andar lado a lado,
as pegadas precisam estar ritmadas, em um mesmo compasso.
Mas enquanto o sol brilhar, vamos seguindo o nosso trilhar,
confiando nAquele que nos fez e nos guia, quem nos uniu e nos dá sintonia,
o Próprio Amor, o Autor da Vida!"
Gustavo Moraes Santos

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Vida segura


Para mim, talvez o trânsito seja um dos lugares dos quais eu mais tenha dificuldade em ser cristão. Minha namorada sempre me repreende quando cometo alguma “falha”. Uma delas é no uso do cinto de segurança. Ao entrarmos no carro, assim que o coloco em movimento, basta um olhar para saber que me esqueci de algo. Ás vezes, para encobrir meu erro, faço alguma piada irônica: “A noite não é necessário usar o cinto, pois não tem muitos guardas de trânsito. Afinal, é para isso que usamos: para não levar multa, não é?!”
Por vezes, agimos assim na vida cristã. Sabemos que os mandamentos não foram criados como forma de punição, mas no intuito de direcionar-nos em um caminho seguro. Em 1João 5.3 está escrito: Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados”. Portanto, quando o Senhor orienta a não fazermos algo, o Seu intuito não é nos proibir de experimentar o doce sabor momentâneo do pecado, mas o real motivo é porque Sua imensa afeição paternal quer nos privar da amarga digestão que este prazer nos causará, consequências que algumas vezes são irreversíveis.
Em Deuteronômio 30.19 o Senhor diz: “... coloquei diante de vocês a vida e a morte, a bênção e a maldição. Agora escolham a vida, para que vocês e os seus filhos vivam”. Temos o direito de escolher qual caminho queremos seguir, mas Deus amorosamente nos indica a vereda segura.
Portanto, minha oração é que o incalculável amor divino sobre sua vida possa o constranger a tal ponto que você não se sinta seguro a menos que quem dirija a sua vida seja Aquele que é o próprio autor dela, e ninguém melhor que Ele para saber o nosso propósito, destino e trilhar.
Gustavo M. Santos

sábado, 30 de março de 2013

A Páscoa e o amor de chocolate


Uma das músicas mais tocadas do ano foi a do cantor de funk Naldo: “Amor de Chocolate”. Desconsiderando totalmente a letra da canção, fiquei pensando no título da mesma e a sua relação com a Páscoa, que cada vez mais se resume a comercialização de ovos de chocolate.
E o que seria um amor de chocolate? É algo que é gostoso, dá a sensação de prazer e pode causar dependência. Algo que por si só é amargo, e que somente quando passa por uma série de modificações torna-se algo agradável. Estas características levam a reflexão do texto de João 4.1-42.
A história é sobre uma mulher que tinha sede, mas não sabia como saciá-la. Por isso, ela buscava isso nas pessoas – mais precisamente, em relacionamentos. Por isso, já tivera cinco maridos e, no momento, estava com um sexto homem, mas não mais casada. E o que isto tem a ver com o amor de chocolate?
A verdade é que esta mulher reflete a nossa atual geração: pessoas que buscam prazeres momentâneos, que tentam encontrar satisfação em lugares e pessoas, e por fim, acabam em vícios (bebidas, relacionamentos, entre outros) e frustrações.
Entretanto, a Páscoa – em seu real sentido – remete a Cristo e a Sua ressurreição. O mesmo que, rompendo preconceitos e paradigmas, vai ao encontro da mulher e lhe oferece água da vida. Esta água que também nos é acessível, conforme Apocalipse 22.17: “Aquele que tem sede venha. E quem quiser receba de graça da água da vida”.
E você, aonde tem buscado satisfação? No Salmo 34.8 está escrito: Provem, e vejam como o Senhor é bom. Como é feliz o homem que nEle confia”. Rompa com o preconceito e experimente Deus. Deixe que Ele transforme sua vida e verás o processo, da amargura para a doçura, no seu interior.
Gustavo M. Santos