quarta-feira, 1 de maio de 2013

Eu não te conheço (baseado em Mateus 7.21-23)


- Eu não te conheço.
- O que?! Eu nasci em lar cristão. Meus pais, meus avós eram cristãos!
- Eu não te conheço. Eu não tenho netos, nem bisnetos. Tenho filhos.
- Mas frequentei a igreja praticamente a minha vida inteira!
- Eu não te conheço. A religião por si só não faz de você meu seguidor.
- Como pode?! Eu me formei em teologia. Cheguei a ser líder, pastor, até ser ungido apóstolo!
- Eu não te conheço. Títulos podem ter algum valor na terra, mas aqui de nada servem...
- Impossível! Falei em Seu nome. Minha igreja tinha milhares de frequentadores – você tem noção disso?! E o templo então: investi milhões naquela estrutura!
- Eu não te conheço... Eu não queria frequentadores, eu queria discípulos – compreende a diferença?! Quanto ao tamanho do templo, você era para ser a igreja! 
- Então o que me diz das minhas pregações?! Pessoas relataram que depois de ouvi-las, conseguiram comprar casas, carros e ampliar seus bens. Mudaram suas vidas!
- Eu não te conheço. Você deveria saber que meu Reino não era terreno... Mudaram, mas converteram seus caminhos?!
- O Senhor só pode estar de brincadeira! O ladrão da cruz se volta para ti no último instante da vida e o Tu o recebes. Perdoa prostitutas, drogados e todo tipo de “gentinha”, e a mim falas que não conhece?! Achei que era justo!
- Eu não te conheço e suas palavras provam que você também não me conhece. Chega! Fora daqui! Este não é o seu lugar!
Gustavo M. Santos 

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