-
Eu não te conheço.
- O
que?! Eu nasci em lar cristão. Meus pais, meus avós eram cristãos!
-
Eu não te conheço. Eu não tenho netos, nem bisnetos. Tenho filhos.
-
Mas frequentei a igreja praticamente a minha vida inteira!
-
Eu não te conheço. A religião por si só não faz de você meu seguidor.
-
Como pode?! Eu me formei em teologia. Cheguei a ser líder, pastor, até ser
ungido apóstolo!
-
Eu não te conheço. Títulos podem ter algum valor na terra, mas aqui de nada
servem...
-
Impossível! Falei em Seu nome. Minha igreja tinha milhares de frequentadores –
você tem noção disso?! E o templo então: investi milhões naquela estrutura!
-
Eu não te conheço... Eu não queria frequentadores, eu queria discípulos –
compreende a diferença?! Quanto ao tamanho do templo, você era para ser a
igreja!
-
Então o que me diz das minhas pregações?! Pessoas relataram que depois de
ouvi-las, conseguiram comprar casas, carros e ampliar seus bens. Mudaram suas
vidas!
-
Eu não te conheço. Você deveria saber que meu Reino não era terreno... Mudaram,
mas converteram seus caminhos?!
- O
Senhor só pode estar de brincadeira! O ladrão da cruz se volta para ti no
último instante da vida e o Tu o recebes. Perdoa prostitutas, drogados e todo
tipo de “gentinha”, e a mim falas que não conhece?! Achei que era justo!
-
Eu não te conheço e suas palavras provam que você também não me conhece. Chega!
Fora daqui! Este não é o seu lugar!
Gustavo M. Santos
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