Confesso que sou muito crítico comigo mesmo. A frase de uma
canção do grupo musical Teatro Mágico expressa o que sinto com certa
frequência: “Eu sinto que sei que sou um
tanto bem maior”. O apóstolo Paulo também faz um desabafo em Romanos 7.19: “Pois o que faço não é o bem que desejo,
mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo”.
Somos a imagem e semelhança do Criador, mas não
somos deuses. Somos criaturas sem defeitos de fabricação, porém sujeitos a
falhas, e isto revela o quão dependente de Deus nós somos, que nos guia por um
caminho seguro e nos oferece o Manual da Vida para nos auxiliar em nossa
jornada.
Ser humano é assimilar esta verdade: reconhecer
que o Senhor nos conhece melhor do que nós mesmos, compreendendo cada uma das
nossas batalhas – das quais vencemos, mas também muitas vezes somos derrotados.
Sabendo disso, o versículo de 1João 2.1
nos adverte: “Meus filhinhos,
escrevo-lhes estas coisas para que vocês não pequem. Se, porém, alguém pecar,
temos um intercessor junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo”.
Preciosas lições são
extraídas desta pequena frase: 1) O carinho pelo qual o Pai nos chama de “filhinhos”
mostra inicialmente um cuidado sublime. 2) Ele nos ensina o caminho da
santidade: zelar por Sua palavra que gera vida em nossas vidas; 3) O “se” revela que “errar o alvo” – significado de pecado na língua original – é algo que estamos sujeitos; mas (4) temos o
perdão quando recorremos a nosso Advogado Celestial.
Portanto, minha oração é que através deste escrito você possa
entender que Deus sabe das suas limitações e Ele não lhe pede nada além do que
você possa dar. Mais do que isso, Ele oferece o perdão, de antemão, para que na
sua fraqueza seja revelada a força dEle e achegando-se a Ele, você experimente da boa,
agradável e perfeita vontade divina.
Gustavo
M. Santos
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