segunda-feira, 10 de junho de 2013

E eu, o que faço com esses números?

Mateus 6.24: "Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará a um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro".
Experimente pegar todos os seus documentos: RG, CPF, CNH, carteira de trabalho, título de eleitor, documento do seu veículo, cartão de crédito e enfileirar todos os números... Você consegue ao menos dizer qual é este número? Atualmente não há como fugir dos numerais. Entre contatos telefônicos e senhas de acesso, vivenciamos inevitavelmente esta realidade diariamente.
Quando fiz estágio em uma agência bancária, deparei-me com o mundo dos negócios e aprendi um novo ponto de vista: enxergar pessoas como números – ou melhor, cifras [R$]. Ou seja, a máxima era priorizar o atendimento dos endinheirados e atender as demais pessoas conforme a possibilidade.
Infelizmente, este tratamento diferenciado as pessoas com maior poder aquisitivo não está restrita aos bancos ou ao mundo dos negócios, mas em todos os âmbitos da nossa sociedade capitalista, aonde nós valemos o equivalente ao nosso status, ou seja: qual a sua profissão; quanto você ganha; qual seu poder de influência em sua área profissional?
As reflexões que este escrito nos leva é: quais os valores que temos ansiado em nossas vidas: o prestígio através dos “números” ou o reconhecimento através do nosso caráter? Quais os valores que temos exaltado nas pessoas: fama, sucesso, bens materiais ou quem elas são em sua essência?
Quando olhamos para Cristo e analisamos sua jornada terrena, visualizamos um Deus que não está preocupado com números. Pelo contrário, algumas vezes ele adverte sobre os perigos de endeusarmos as riquezas. Portanto, o nosso desafio é seguir os seus passos e aprender que as coisas que realmente tem valor não são coisas, e que estas não valem o quanto custam.

Gustavo M. Santos

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