Conhecido como "Blade Runner" (corredor de lâmina) por não ter as duas
pernas e usar próteses finas feitas de fibra de carbono. Primeiro atleta olímpico
e paraolímpico da história a competir de maneira simultânea e em igualdade de
possibilidades com atletas não deficientes em nível mundial e olímpico [Londres,
2012]. Este é Oscar Pistorius, jovem velocista sul-africano que estava rompendo
preconceitos e inspirando pessoas com sua história de superação.
Entretanto, a nossa vida não se limita a uma determinada área
– no caso deste atleta, o esporte. Apesar de auxiliar crianças carentes em uma
ONG, as pessoas ressaltam o seu temperamento incomum fora das pistas. Com suas
estripulias, sofreu acidentes de barco e bicicleta. Um repórter americano que o
acompanhou durante alguns dias relatou que, no período em que esteve com ele,
Oscar andou a 250Km/h com seu carro em um dia chuvoso. Outro hobby de Pistorius
era ir a um estande de tiro, principalmente quando estava com insônia.
Com este histórico, em fevereiro de 2013, o atleta foi detido
acusado de matar sua namorada com quatro tiros. Ele alega que a
confundiu com um ladrão, enquanto a acusação acredita em crime premeditado. O fato é que uma biografia que tinha tudo para
tornar-se um belo livro transformou-se em um filme policial, que teve em
seu desfecho a prisão do protagonista, condenado a seis anos de prisão.
Este relato nos ensina que na corrida da vida todo o percurso
é importante. Começo, meio, mas essencialmente o fim; pois “aquele que perseverar até o fim, esse será
salvo” (Mateus 24.13). É preciso cuidado
com as escolhas que fazemos, porque podem levar-nos a fracassos, por vezes
irreversíveis. Portanto, escolha o caminho correto, e não se desvie dele.
Gustavo M. Santos
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