segunda-feira, 1 de julho de 2013

A corrida da vida

Conhecido como "Blade Runner" (corredor de lâmina) por não ter as duas pernas e usar próteses finas feitas de fibra de carbono. Primeiro atleta olímpico e paraolímpico da história a competir de maneira simultânea e em igualdade de possibilidades com atletas não deficientes em nível mundial e olímpico [Londres, 2012]. Este é Oscar Pistorius, jovem velocista sul-africano que estava rompendo preconceitos e inspirando pessoas com sua história de superação.
Entretanto, a nossa vida não se limita a uma determinada área – no caso deste atleta, o esporte. Apesar de auxiliar crianças carentes em uma ONG, as pessoas ressaltam o seu temperamento incomum fora das pistas. Com suas estripulias, sofreu acidentes de barco e bicicleta. Um repórter americano que o acompanhou durante alguns dias relatou que, no período em que esteve com ele, Oscar andou a 250Km/h com seu carro em um dia chuvoso. Outro hobby de Pistorius era ir a um estande de tiro, principalmente quando estava com insônia.
Com este histórico, em fevereiro de 2013, o atleta foi detido acusado de matar sua namorada com quatro tiros. Ele alega que a confundiu com um ladrão, enquanto a acusação acredita em crime premeditado. O fato é que uma biografia que tinha tudo para tornar-se um belo livro transformou-se em um filme policial, que teve em seu desfecho a prisão do protagonista, condenado a seis anos de prisão.
Este relato nos ensina que na corrida da vida todo o percurso é importante. Começo, meio, mas essencialmente o fim; pois aquele que perseverar até o fim, esse será salvo” (Mateus 24.13). É preciso cuidado com as escolhas que fazemos, porque podem levar-nos a fracassos, por vezes irreversíveis. Portanto, escolha o caminho correto, e não se desvie dele.
Gustavo M. Santos

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