"Como sou conhecido
popularmente reflete o anseio desta sociedade do consumo: Quero isso, quero
aquilo... QUERO-QUERO! Deram-me este nome por conta do meu grito, que se repete
várias vezes, dia e noite. Porém, meu brado não
está ligado ao ter, mas ao ser. Quero proteger minha família. Quero defender
meu território – o espaço que o Criador me concedeu, mas a criatura invade e
destrói sem pudor. Quero a liberdade de poder voar, de fazer acrobacias no céu,
acompanhado da minha parceira ou de todo o meu bando. Quero cantar, apesar de
saber que minha voz estridente não agrada a todos os ouvidos. E daí? O meu
canto é para o meu Deus, Aquele que provê meu alimento da própria natureza, que
me dá a vida e me faz seu porta-voz para que todos entendam: 'Queiram sim, mais
paz, mais amor; e menos aquilo que é fugaz, aquilo que o dinheiro dita o
valor'."
Gustavo M. Santos
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