quarta-feira, 10 de abril de 2013

Vida segura


Para mim, talvez o trânsito seja um dos lugares dos quais eu mais tenha dificuldade em ser cristão. Minha namorada sempre me repreende quando cometo alguma “falha”. Uma delas é no uso do cinto de segurança. Ao entrarmos no carro, assim que o coloco em movimento, basta um olhar para saber que me esqueci de algo. Ás vezes, para encobrir meu erro, faço alguma piada irônica: “A noite não é necessário usar o cinto, pois não tem muitos guardas de trânsito. Afinal, é para isso que usamos: para não levar multa, não é?!”
Por vezes, agimos assim na vida cristã. Sabemos que os mandamentos não foram criados como forma de punição, mas no intuito de direcionar-nos em um caminho seguro. Em 1João 5.3 está escrito: Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados”. Portanto, quando o Senhor orienta a não fazermos algo, o Seu intuito não é nos proibir de experimentar o doce sabor momentâneo do pecado, mas o real motivo é porque Sua imensa afeição paternal quer nos privar da amarga digestão que este prazer nos causará, consequências que algumas vezes são irreversíveis.
Em Deuteronômio 30.19 o Senhor diz: “... coloquei diante de vocês a vida e a morte, a bênção e a maldição. Agora escolham a vida, para que vocês e os seus filhos vivam”. Temos o direito de escolher qual caminho queremos seguir, mas Deus amorosamente nos indica a vereda segura.
Portanto, minha oração é que o incalculável amor divino sobre sua vida possa o constranger a tal ponto que você não se sinta seguro a menos que quem dirija a sua vida seja Aquele que é o próprio autor dela, e ninguém melhor que Ele para saber o nosso propósito, destino e trilhar.
Gustavo M. Santos

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