domingo, 10 de novembro de 2013

Vergonha

Não tenho vergonha de gostar – e de fazer – poesias
Ou de declarações de amor em público;
O que me envergonha são minhas atitudes egoístas
Ou até mesmo de falta de cavalheirismo.

Não tenho vergonha de me emocionar ao assistir um filme ou ler um livro
Ou de admirar flores, arco-íris e demais belezas do Criador;
O que me envergonha é a minha indiferença em algumas situações
Ou até mesmo, diante de algum fato ocorrido, a minha falta de compaixão e de amor.

Não tenho vergonha de cruzar as pernas para frente “à la Caetano Veloso”,
ou de  vestir roupas de cor rosa e suas variações;
O que me envergonha é não honrar a minha palavra,
Chegar atrasado aos meus compromissos e não cumprir com as minhas obrigações.

Não tenho vergonha de aparar pelos que incomodam,
Ou de usar produtos que cuidam da minha aparência;
O que me envergonha é agir em desagrado ao meu Deus
E deixar de refletir a Sua imagem em minha essência.
Gustavo M. Santos

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