O
conhecimento traz libertação. Quanto mais estudamos, tendemos a ter nossos
olhos abertos para coisas que antes não enxergávamos. Nossa visão de mundo é
ampliada, nossas críticas tornam-se mais fundamentadas. Porém, quando se trata
de religião, existe um limite, uma linha muito tênue entre um bereano e um
fariseu.
Em
Atos 17.11 está escrito: “Os bereanos eram mais nobres (...), pois
receberam a mensagem com grande interesse, examinando todos os dias as
Escrituras, para ver se tudo era assim mesmo”. Ou seja, o povo de Beréia não
apenas absorvia tudo que lhe era falado, mas atestava a veracidade para
posteriormente digerir aquilo que condizia com a verdade.
Os
fariseus também ouvem a mensagem e aparentemente são os mais rígidos seguidores
da Lei. Entretanto, Cristo fala a respeito destes: “Vocês [fariseus] são como sepulcros caiados: bonitos por fora, mas por
dentro estão cheios de ossos e de todo tipo de imundície”. (Mateus 23.27)
Como
não temos o poder de enxergar o íntimo das pessoas – e muitas vezes temos
dificuldade com o nosso próprio interior – a pergunta é: como identificar a
diferença entre um bereano e um fariseu? Quando estamos deixando de ser apenas
seguidores e passando a ser também perseguidores?
Em
primeiro lugar, cuidado com a sua boca. Murmurar dificilmente irá melhorar a
situação e você poderá cometer um segundo erro: influenciar “negativamente”
outras pessoas ao seu redor. Outro cuidado é com o seu coração. Não alimente
sentimentos que não lhe trarão benefício algum.
Todos
somos falhos, sujeitos aos mais diversos tipos de erros. Portanto, antes de
apontar o dedo para algo ou alguém, coloque-se diante de um espelho. Mais do
que questionar os outros, procure ser a resposta para situações adversas.
Gustavo M. Santos
Mano... você sempre surpreende! ótimo texto!
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