sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Uma dívida de gratidão (baseado em Lucas 17.11-19)


Conta a história que dez homens sofriam de lepra. Esta enfermidade feria o indivíduo das mais diversas maneiras:
* fisicamente, já que gerava feridas mal cheirosas e purulentas que, com o tempo, iam se espalhando e corroendo todo o corpo;
* socialmente, porque era isolado do convívio com as outras pessoas, do qual nem mesmo a própria família os visitava;         
* emocionalmente, pois mediante a situação, não havia sonhos, futuro ou esperança, apenas um aguardar da morte;                     
* espiritualmente, visto que a doença também tinha a conotação de impureza e pecado, nem mesmo no templo era permitido que entrassem.
Apenas um milagre poderia transformar a situação das pessoas e exterminar a lepra de suas vidas. E quando Cristo se aproxima, é possível enxergar a luz no fim do túnel. A misericórdia alcança aqueles homens! Uma bela história se assim terminasse... Mas ela continua, e o texto relata outra lepra que assolava nove dos dez homens: a INGRATIDÃO. Apenas um voltara para agradecer Jesus, sendo este samaritano (lembrando que este povo era rival dos judeus). Não é um absurdo?! Eles não receberam um copo de água, mas a vida de volta!
A verdade é que temos facilidade em criticar, mas muita dificuldade em elogiar, em sermos gratos. Costumamos colocar flores sobre o caixão e caminhar com pedras nas mãos... Você lembra quem esteve ao seu lado em momentos difíceis da sua vida? Ou de alguém que lhe fez um favor quando você tanto precisava? E de que forma você correspondeu essas atitudes?
O desafio que proponho é o exercício da gratidão, dívida esta que não é pagável com juros monetários, mas com nobreza de caráter, de espírito, de coração; porque a gratidão não é fruto da felicidade, mas a felicidade é consequência da gratidão. 
Gustavo M. Santos

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