domingo, 10 de fevereiro de 2013

A falha do verbo TO BE


O verbo “TO BE” – que acredito ser considerado o mais conhecido da língua inglesa – pode expressar dois significados: ser ou estar. Entretanto, você consegue observar o abismo que separa essas duas traduções? Para exemplificar, vejamos o que o Paulo escreve na carta aos Filipenses 4.4: “Alegrai-vos sempre no Senhor. Repito: alegrai-vos!”
Este é um dos escritos conhecido como epístolas da prisão, ou seja, o apóstolo a redigiu quando estava encarcerado. Paulo instrui aos seus leitores acerca da alegria enquanto passava por momentos difíceis, preso justamente por falar em nome do Senhor – o mesmo por meio de quem ele fala para nos alegrarmos. A grande questão é que este homem não estava, mas era alegre.
A pergunta que eu lhe faço a esse respeito é: você é feliz? Podemos estar felizes por aproximar-nos de mais um final de semana, por ocasião de um feriado prolongado, por conseguir algo que almejávamos ou qualquer surpresa inesperada. Todavia, geralmente o estado de euforia é passageiro e ao nos depararmos com alguma dificuldade, podemos ter a sensação de que tudo parece desmoronar...  
Jesus parece ter o remédio para solucionar este problema. Se a alegria pode ser interrompida por aquilo que rouba a nossa paz, ele diz: Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbem os seus corações, nem tenham medo”. (João 14.27)
A paz que excede todo entendimento. A alegria que independe de circunstâncias. A inquietude que se cala diante da confiança em algo maior. O medo que se dissipa quando ouve um sussurrar divino. O Verbo que muda o sentido da vida: do estar para o ser feliz, e que convida todos para experimentarem da sua plenitude.
Gustavo M. Santos

Nenhum comentário:

Postar um comentário