O
verbo “TO BE” – que acredito ser
considerado o mais conhecido da língua inglesa – pode expressar dois
significados: ser ou estar. Entretanto, você consegue observar o abismo que
separa essas duas traduções? Para exemplificar, vejamos o que o Paulo escreve
na carta aos Filipenses 4.4: “Alegrai-vos
sempre no Senhor. Repito: alegrai-vos!”
Este
é um dos escritos conhecido como epístolas da prisão, ou seja, o apóstolo a
redigiu quando estava encarcerado. Paulo instrui aos seus leitores acerca da
alegria enquanto passava por momentos difíceis, preso justamente por falar em
nome do Senhor – o mesmo por meio de quem ele fala para nos alegrarmos. A
grande questão é que este homem não estava, mas era alegre.
A
pergunta que eu lhe faço a esse respeito é: você é feliz? Podemos estar felizes
por aproximar-nos de mais um final de semana, por ocasião de um feriado
prolongado, por conseguir algo que almejávamos ou qualquer surpresa inesperada.
Todavia, geralmente o estado de euforia é passageiro e ao nos depararmos com alguma
dificuldade, podemos ter a sensação de que tudo parece desmoronar...
Jesus
parece ter o remédio para solucionar este problema. Se a alegria pode ser
interrompida por aquilo que rouba a nossa paz, ele diz: “Deixo-lhes a paz; a minha paz lhes dou.
Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbem os seus corações, nem tenham
medo”. (João 14.27)
A paz que excede todo entendimento. A alegria
que independe de circunstâncias. A inquietude que se cala diante da confiança
em algo maior. O medo que se dissipa quando ouve um sussurrar divino. O Verbo
que muda o sentido da vida: do estar para o ser feliz, e que convida todos para
experimentarem da sua plenitude.
Gustavo M. Santos
Nenhum comentário:
Postar um comentário