Em
2009, uma campanha realizada pelo Banco do Brasil utilizou como slogan: “As nossas diferenças fazem a diferença”.
Ou seja, a nossa individualidade como ser humano, somada a particularidade do
outro, é como um quebra-cabeça que se completa e trazem um melhor resultado
para ambas as partes.
Esta
é uma das brilhantes características da igreja: a capacidade de colocar em um
mesmo lugar pessoas que, se não fosse o “elo divino”, jamais se encontrariam em
nenhum outro local. Contudo, Cristo propõe algo além de um ajuntamento. Em Efésios 4.13a está escrito: “(...) que todos cheguemos a UNIDADE da fé”.
Em João 17.23, quando Jesus ora, ele
também clama por perfeição na unidade, afirmando que é isto que fará o mundo
conhecê-lo.
Para
falar de unidade, é interessante diferenciá-la de união. A união é uma junção;
uma aliança (termo também usado para o casamento); o que subentende que é
passível de separação. A unidade vai além. Em sua definição no dicionário
Michaelis, encontram-se: 1. Qualidade do que é único. 2. Identidade de
propósito; ação combinada de diversos agentes com a mesma finalidade.
Enfim,
o que Deus anseia para nossas vidas é que sejamos UM. Não é simplesmente a soma
de dois elementos, mas uma fusão onde passa a existir uma nova identidade
firmada em Cristo. Somente quando enxergamos que a vitória – bem como a
derrota – é mais uma questão coletiva do que pessoal, e que nosso alvo deve
estar voltado para o Reino, é que estamos caminhando em direção à vontade de
Deus para nossas vidas.
Gustavo M. Santos
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