sábado, 15 de março de 2014

Assalto ao coração amado

A mídia é um retrato da realidade que nos encontramos quando o assunto é relacionamento a dois. O troca-troca de casais revela a banalização do “amor”, sendo tão raro se deparar com relacionamentos duradouros que casais com longo tempo de vida conjugal são ovacionados e questionados sobre a “fórmula do sucesso”.
As pessoas cada vez mais têm se envolvido com outras apenas para suprir uma carência afetiva, para satisfazer desejos sexuais e coisas do tipo. E você consegue perceber qual a base de atitudes como essa? O egoísmo... Isto nada mais é do que “usar” o meu próximo para benefício próprio!
E mesmo quando existe o consentimento de ambas as partes – ou seja: “eu te uso e você me usa” – dificilmente não surgirão marcas de envolvimentos baseados nesse princípio, por mais que as pessoas não admitam isso. É como colar um papel crepom no outro e depois tentar separá-los...
Uma frase que se encaixa neste escrito é a do livro Pequeno Príncipe, de A. S. Exupery: “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”. E quando não assumimos essa responsabilidade, cometemos o crime mencionado no título deste, causando muitas vezes feridas, devastando sonhos, matando o precioso tempo de alguém – tempo este que não volta mais – por enxerga-la como um passatempo nosso... Isso é crueldade!

Portanto, o desafio proposto é que você não inicie algo que não esteja disposto a dar sequência. Não alimente esperanças do outro se não puder saciá-las. Respeite o ser humano como ele o é: uma criação especial e divina, assim como você. Ame ao próximo e a si mesmo.                                 
Gustavo M. Santos

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