quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Vírus da "murmurite"


Quando você vê um copo com água pela metade, você tende a falar que está meio cheio ou meio vazio? Tecnicamente, o copo está sempre cheio: neste caso, ½ água e a outra ½ ar. Física a parte, esta pergunta é utilizada para perceber se alguém tende a ser mais pessimista ou otimista. Logicamente, esta não é uma conclusão a ser tirada através de uma simples resposta a esta frase; porém a utilização desta ilustração foi feita no intuito de introduzir a respeito de uma “doença” que assola muitas pessoas: o vírus da “murmurite”.
Murmurar, segundo o dicionário Michaelis, dentre os seus significados, é descrito como: 1. Queixar-se em voz baixa, resmungar, lastimar-se; 2. Apontar faltas, criticar censurando, falar contra alguém ou alguma coisa. O maior exemplo que consigo encontrar a respeito deste tema é sobre o tempo. Quem nunca se deparou com alguém que reclama tanto quando está calor como quando está frio; quando está fazendo sol ou quando está chovendo? Outro fato interessante – e por isso a comparação com um vírus – é que alguém com uma atitude assim tende a divulgar suas queixas e multiplicar o número de murmuradores.
O Manual da Vida exorta a respeito disso, conforme escrito em Filipenses 2.14: "Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas”. Então a pergunta é: de que forma podemos combater esse vírus? Descreverei três soluções para este problema. A primeira delas é com relação aos pensamentos. Lute contra a malícia e a tendência negativa daquilo que vier a sua mente. Procure enxergar o lado bom das situações. A segunda prevenção é o cuidado com a língua. Ao invés de reclamar ao próximo, opte por clamar a Deus para intervir na sua vida ou em determinada situação. E por fim, o terceiro antídoto para esse vírus – talvez o mais importante – é exercitar a gratidão. Que seu coração seja preenchido com agradecimento, limitando assim a atuação do mal da murmuração. 
Gustavo M. Santos

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