Quando você
vê um copo com água pela metade, você tende a falar que está meio cheio ou meio
vazio? Tecnicamente, o copo está sempre cheio: neste caso, ½ água e a outra ½ ar.
Física a parte, esta pergunta é utilizada para perceber se alguém tende a ser
mais pessimista ou otimista. Logicamente, esta não é uma conclusão a ser tirada
através de uma simples resposta a esta frase; porém a utilização desta
ilustração foi feita no intuito de introduzir a respeito de uma “doença” que
assola muitas pessoas: o vírus da “murmurite”.
Murmurar,
segundo o dicionário Michaelis, dentre os seus significados, é descrito como:
1. Queixar-se em voz baixa, resmungar, lastimar-se; 2. Apontar faltas,
criticar censurando, falar contra alguém ou alguma coisa. O maior exemplo que consigo encontrar a respeito
deste tema é sobre o tempo. Quem nunca se deparou com alguém que reclama tanto
quando está calor como quando está frio; quando está fazendo sol ou quando está
chovendo? Outro fato interessante – e por isso a comparação com um vírus – é
que alguém com uma atitude assim tende a divulgar suas queixas e multiplicar o
número de murmuradores.
O
Manual da Vida exorta a respeito disso, conforme escrito em Filipenses 2.14: "Fazei todas as coisas sem murmurações
nem contendas”. Então
a pergunta é: de que forma podemos combater esse vírus? Descreverei três
soluções para este problema. A primeira delas é com relação aos pensamentos.
Lute contra a malícia e a tendência negativa daquilo que vier a sua mente.
Procure enxergar o lado bom das situações. A segunda prevenção é o cuidado com
a língua. Ao invés de reclamar ao próximo, opte por clamar a Deus para intervir
na sua vida ou em determinada situação. E por fim, o terceiro antídoto para
esse vírus – talvez o mais importante – é exercitar a gratidão. Que seu coração
seja preenchido com agradecimento, limitando assim a atuação do mal da
murmuração.
Gustavo M. Santos
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