Nascido
por volta de 974 a.C., Salomão foi coroado rei de Israel com apenas 12 anos de
idade. A Bíblia relata acerca de suas posses e de sua sabedoria, que sobressaía
de todos os seus contemporâneos. Ele deixou ensinamentos preciosos através de
seus escritos. No livro sagrado, é possível aprender através de três livros de
sua autoria. Cantares, produzido em sua juventude, revela sobre a paixão e o
amor. Provérbios já é um livro de uma fase mais madura, com conselhos mais
racionais. E por fim, Eclesiastes, com reflexões feitas por Salomão no fim de
sua jornada terrena.
Neste
terceiro livro, ele escreve sobre um primeiro tipo de corrida em Eclesiastes
2.17b: “Tudo era inútil, era correr atrás do vento”. O contexto do versículo
citado é um relato da vida de Salomão em busca da satisfação na vida das mais
diferentes formas: bebida, divertimento, prazer sexual, empreendimentos,
acúmulo de riquezas (poder), estudos (sabedoria) e até mesmo na fama
(popularidade)... E ao fazer uma análise de tudo isso, ele chegou a esta
conclusão: correu atrás do vento – esta expressão aparece nove vezes em
Eclesiastes.
Um
segundo tipo de corrida é descrita por Paulo em 1Coríntios 9.24-26: a corrida
para o alvo. Neste texto, o apóstolo compara a vida cristã a de um atleta.
Todavia, a vitória não consiste em um prêmio efêmero, mas eterno. E o alvo nada mais
é do que conhecer a Cristo (Filipenses 3.10-14). Compreensão esta que Salomão também
descreve de forma semelhante em sua reflexão final, escrito em Eclesiastes 12.13:
“Agora que já se ouviu tudo, aqui está a conclusão: Tema a Deus e guarde os
seus mandamentos, pois isso é o essencial para o homem”.
Portanto,
estes dois tipos de corrida nos ensinam que tentar encontrar o sentido da vida
em uma realidade não centrada em Deus é inútil, é ilusão! Como disse o famoso
escritor russo, Dostoievski: "Existe um vazio no coração humano do tamanho
de Deus". Em João 1.1, Jesus é descrito como o VERBO. E assim como o verbo
dá sentido a uma frase, Cristo é aquele que pode dar um significado relevante
as nossas vidas.
Gustavo M. Santos
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