quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Baseada em fatos reais

A minha vida é baseada em fatos reais
História que teve início há muito tempo atrás
Ela começa com um homem que mesmo tendo tudo, não ouviu o Criador
Errou e assim se afastou do caminho de paz e amor.

Ela prossegue através de um Rei-servo
Que de certa forma, fez o caminho inverso
Escolheu deixar os céus e toda sua glória,
Para assumir a nossa culpa e nos conduzir novamente a vitória.

E quando nasci, já era devedor,
Renasci perdoado quando conheci o Salvador
Que há cerca de dois mil anos, derramou seu sangue na cruz,
E este sangue ainda hoje em minha vida reluz.

A minha biografia ainda não terminou,
mas tranquilo caminhando eu vou
Porque ainda que eu não saiba o capítulo final
Uma certeza eu tenho: estarei ao lado do Rei no lar celestial!
Gustavo M. Santos

domingo, 10 de novembro de 2013

Vergonha

Não tenho vergonha de gostar – e de fazer – poesias
Ou de declarações de amor em público;
O que me envergonha são minhas atitudes egoístas
Ou até mesmo de falta de cavalheirismo.

Não tenho vergonha de me emocionar ao assistir um filme ou ler um livro
Ou de admirar flores, arco-íris e demais belezas do Criador;
O que me envergonha é a minha indiferença em algumas situações
Ou até mesmo, diante de algum fato ocorrido, a minha falta de compaixão e de amor.

Não tenho vergonha de cruzar as pernas para frente “à la Caetano Veloso”,
ou de  vestir roupas de cor rosa e suas variações;
O que me envergonha é não honrar a minha palavra,
Chegar atrasado aos meus compromissos e não cumprir com as minhas obrigações.

Não tenho vergonha de aparar pelos que incomodam,
Ou de usar produtos que cuidam da minha aparência;
O que me envergonha é agir em desagrado ao meu Deus
E deixar de refletir a Sua imagem em minha essência.
Gustavo M. Santos

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Palavras de um pássaro

"Como sou conhecido popularmente reflete o anseio desta sociedade do consumo: Quero isso, quero aquilo... QUERO-QUERO! Deram-me este nome por conta do meu grito, que se repete várias vezes, dia e noite. Porém, meu brado não está ligado ao ter, mas ao ser. Quero proteger minha família. Quero defender meu território – o espaço que o Criador me concedeu, mas a criatura invade e destrói sem pudor. Quero a liberdade de poder voar, de fazer acrobacias no céu, acompanhado da minha parceira ou de todo o meu bando. Quero cantar, apesar de saber que minha voz estridente não agrada a todos os ouvidos. E daí? O meu canto é para o meu Deus, Aquele que provê meu alimento da própria natureza, que me dá a vida e me faz seu porta-voz para que todos entendam: 'Queiram sim, mais paz, mais amor; e menos aquilo que é fugaz, aquilo que o dinheiro dita o valor'."
Gustavo M. Santos