domingo, 1 de setembro de 2013

O inimigo que beija e o amigo que erra

Um dia desses, fui almoçar com a minha família em um restaurante e vi uma frase na camiseta de um rapaz que me fez refletir. Nela estava escrito: Deus, me proteja do inimigo que me ataca e mais ainda do inimigo que me abraça. A amizade realmente é um risco, porque não se conhece profundamente alguém da noite para o dia. É preciso caminhar junto, e assim, gerar confiança para compartilhar segredos, intimidades e outras particularidades.
O Manual da Vida também nos ensina algumas coisas sobre a amizade e uma das instruções está relacionada ao cuidado com quem andamos, conforme 1Coríntios 15.33: “Não se enganem: as más companhias estragam os bons costumes”. Este é um precioso alerta para nossa geração, porque muitos têm enganado a si mesmos e adentrado em abismos profundos por influência de supostos “amigos” (drogas, imoralidades, algazarras entre outros) perdendo princípios e valores que muitas vezes os pais tanto lutaram para enraizar neles.
A vida de Cristo também é um exemplo neste assunto. Jesus caminhava com doze homens, dentre os quais destacamos dois neste escrito: Judas, que se aproxima dele e com um beijo, o entrega aos soldados romanos iniciando uma série de sofrimentos a um inocente; e Pedro, que temeroso em sofrer por conta de sua amizade com o Mestre, nega conhece-lo por três vezes – e logo em seguida, arrepende-se amargamente.
Somos seres humanos e isto é sinônimo de falibilidade. Portanto, o nosso desafio é identificar quem está ao nosso redor que acrescenta em nossa vida e somar forças com ela - e quando esta pessoa errar, nos dispor a perdoar. Por outro lado, afastar-se daqueles que nos “subtraem” pode determinar uma história de sucesso ou fracasso em nossas vidas. Cuidado. Seja luz.
Gustavo M. Santos

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