Conscientemente ou não, a forma como nos vestimos serão parte
da primeira impressão que as pessoas terão a nosso respeito. Ou seja, através
das nossas roupas e acessórios, as pessoas farão um pré-conceito da nossa
personalidade, poder aquisitivo, características e até com relação aos nossos
hábitos. Logicamente, nem sempre este julgamento será uma verdade.
Olhando para o Manual da Vida, uma instrução interessante vai
além da aparência, como o escrito de Colossenses
3.12b,14: “Revistam-se de profunda
compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência. (...) Acima de tudo,
porém, revistam-se do amor, que é o elo perfeito”.
Revestir, em seus múltiplos significados, pode ser interpretado
como algo que: 1. Aformoseia. 2. Fortifica. 3. Reproduz as qualidades. Todas
estas definições adequam-se aos versículos, pois quando revestimo-nos destas características,
é possível enxergar uma beleza que vai além do exterior e estas fortalecem o
nosso caráter.
Entretanto, quando falamos em reproduzir qualidades, é
necessário alguém como referência, digno de imitação. Vejamos a sequência da
Palavra: “Lembrem-se do que Cristo
ensinou e que as suas palavras enriqueçam a vida de vocês e os tornem sábios”
(Colossenses 3.16a, Bíblia Viva). Ninguém melhor do que o Mestre dos mestres
como modelo!
Investir tempo aprendendo como Jesus viveu é a maneira mais
adequada para assemelhar-se a Ele. Alguém que, em sua aparência, não tinha
beleza ou formosura que atraísse as pessoas (Isaías 53.2) pode nos tornar sábios para adornarmos a nossa vida
com aquilo que vai além do nosso vestuário, enriquecendo-nos com o que
realmente tem valor.
Gustavo M. Santos