domingo, 10 de março de 2013

Sobre algumas leis da vida


Um dia desses, estava na academia, quando ouvi dois rapazes conversando sobre as expectativas para o final de semana (festa, bebida, mulheres) e um deles disse:
- Perdemos o nosso parceiro. Agora que ele noivou, ficou difícil!
- Ah, mas se ele quiser, pode dar uma “escapadinha”... – respondeu o outro.
- Complicado. Acho que ele tem que sossegar mesmo.
- É verdade, porque se ficar saindo com outras, uma hora acaba “caindo a casa”... E outra: esse “negócio” vicia!
Fiquei pensando nas motivações que se passava na cabeça daquele jovem com relação à fidelidade: ser desmascarado, viciar em ter várias mulheres não deveria ser os motivos pelos quais as pessoas não traiam seu parceiro em um relacionamento. O problema é que na “sociedade descartável” em que vivemos aonde tudo é substituível, as pessoas passam a ser vistas como objetos usáveis para uma satisfação própria.
Entretanto, não podemos esquecer aquilo que é conhecido como a Lei da Compensação: aquilo que você faz a alguém hoje e recebe de volta por outra pessoa amanhã, seja algo bom ou ruim. Em outras palavras, é o que também conhecemos como a Lei da Semeadura, escrita em Gálatas 6.7: “Pois o que o homem semear, isso também colherá”. Portanto, nossa vida é como um eco, isto é, aquilo que recebemos está em grande parte refletindo aquilo que estamos transmitindo.
E para que tenhamos uma vida plena, Jesus nos ensina a lei pela qual devemos caminhar: a Lei do Amor, escrita em Gálatas 5.14: “Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”. Se amarmos o próximo como amamos a nós mesmos, certamente nossas atitudes e palavras resplandecerão, e não serão escuridão.
Gustavo M. Santos 

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