Um
dia desses, estava na academia, quando ouvi dois rapazes conversando sobre as
expectativas para o final de semana (festa, bebida, mulheres) e um deles disse:
-
Perdemos o nosso parceiro. Agora que ele noivou, ficou difícil!
-
Ah, mas se ele quiser, pode dar uma “escapadinha”... – respondeu o outro.
-
Complicado. Acho que ele tem que sossegar mesmo.
-
É verdade, porque se ficar saindo com outras, uma hora acaba “caindo a casa”...
E outra: esse “negócio” vicia!
Fiquei
pensando nas motivações que se passava na cabeça daquele jovem com relação à
fidelidade: ser desmascarado, viciar em ter várias mulheres não deveria ser os
motivos pelos quais as pessoas não traiam seu parceiro em um relacionamento. O
problema é que na “sociedade descartável” em que vivemos aonde tudo é
substituível, as pessoas passam a ser vistas como objetos usáveis para uma
satisfação própria.
Entretanto,
não podemos esquecer aquilo que é conhecido como a Lei da Compensação: aquilo
que você faz a alguém hoje e recebe de volta por outra pessoa amanhã, seja algo
bom ou ruim. Em outras palavras, é o que também conhecemos como a Lei da
Semeadura, escrita em Gálatas 6.7: “Pois o que
o homem semear, isso também colherá”.
Portanto, nossa vida é como um eco, isto é, aquilo que recebemos está em grande
parte refletindo aquilo que estamos transmitindo.
E para que tenhamos uma vida plena, Jesus nos ensina a lei
pela qual devemos caminhar: a Lei do Amor, escrita em Gálatas 5.14: “Porque toda a
lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”. Se amarmos o próximo como amamos a nós mesmos, certamente nossas
atitudes e palavras resplandecerão, e não serão escuridão.
Gustavo M. Santos
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