sábado, 30 de março de 2013

A Páscoa e o amor de chocolate


Uma das músicas mais tocadas do ano foi a do cantor de funk Naldo: “Amor de Chocolate”. Desconsiderando totalmente a letra da canção, fiquei pensando no título da mesma e a sua relação com a Páscoa, que cada vez mais se resume a comercialização de ovos de chocolate.
E o que seria um amor de chocolate? É algo que é gostoso, dá a sensação de prazer e pode causar dependência. Algo que por si só é amargo, e que somente quando passa por uma série de modificações torna-se algo agradável. Estas características levam a reflexão do texto de João 4.1-42.
A história é sobre uma mulher que tinha sede, mas não sabia como saciá-la. Por isso, ela buscava isso nas pessoas – mais precisamente, em relacionamentos. Por isso, já tivera cinco maridos e, no momento, estava com um sexto homem, mas não mais casada. E o que isto tem a ver com o amor de chocolate?
A verdade é que esta mulher reflete a nossa atual geração: pessoas que buscam prazeres momentâneos, que tentam encontrar satisfação em lugares e pessoas, e por fim, acabam em vícios (bebidas, relacionamentos, entre outros) e frustrações.
Entretanto, a Páscoa – em seu real sentido – remete a Cristo e a Sua ressurreição. O mesmo que, rompendo preconceitos e paradigmas, vai ao encontro da mulher e lhe oferece água da vida. Esta água que também nos é acessível, conforme Apocalipse 22.17: “Aquele que tem sede venha. E quem quiser receba de graça da água da vida”.
E você, aonde tem buscado satisfação? No Salmo 34.8 está escrito: Provem, e vejam como o Senhor é bom. Como é feliz o homem que nEle confia”. Rompa com o preconceito e experimente Deus. Deixe que Ele transforme sua vida e verás o processo, da amargura para a doçura, no seu interior.
Gustavo M. Santos

quarta-feira, 20 de março de 2013

A cruz (†) e a paixão (♥)


Cruz. Chaveiros, joias, enfeites, adesivos e camisetas estampadas comercializando esta imagem. Mas o que há de tão atraente nesta figura? Em Deuteronômio 21.23 está escrito: “(...) qualquer que for pendurado num madeiro está debaixo da maldição de Deus”. Ou seja, a cruz era sinônimo de maldição, punição e execução de criminosos.
Paixão. Sentimento avassalador, afeição muito forte, podendo levar o indivíduo a insanidades (o que é conhecido como crime passional).  Também é o termo teológico cristão utilizado para descrever os eventos e os sofrimentos – físicos, espirituais e mentais – de Jesus nas horas que antecederam seu julgamento e sua execução através da crucificação. 
A pergunta é: qual a relação existente entre a cruz e a paixão? A resposta mais adequada é que A PAIXÃO DE CRISTO É VOCÊ! "Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu único Filho, para que todo o que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna”. (João 3.16). Jesus aceitou ser homem, sabendo que o seu destino seria a cruz, porque Seu amor por nós é incalculável, inexplicável, incondicional!
A atratividade da cruz reside no Deus que transforma histórias e significados. O que era símbolo de morte nos traz vida. O inocente em quem não se encontrava pecado algum carrega a nossa culpa. Ele se faz maldição para nos abençoar. “O castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados”. (Isaías 53:5).
Tudo isto pode lhe parecer loucura, e de certa forma, ela é. A paixão é excessiva, extravagante, um ímpeto de um ser para o que ele deseja. A loucura do Criador que se coloca na condição de criatura. Do Autor da Vida que aceita ser morto. E o crime que Ele comete para ser condenado? Amar-nos em demasia!
Gustavo M. Santos

domingo, 10 de março de 2013

Sobre algumas leis da vida


Um dia desses, estava na academia, quando ouvi dois rapazes conversando sobre as expectativas para o final de semana (festa, bebida, mulheres) e um deles disse:
- Perdemos o nosso parceiro. Agora que ele noivou, ficou difícil!
- Ah, mas se ele quiser, pode dar uma “escapadinha”... – respondeu o outro.
- Complicado. Acho que ele tem que sossegar mesmo.
- É verdade, porque se ficar saindo com outras, uma hora acaba “caindo a casa”... E outra: esse “negócio” vicia!
Fiquei pensando nas motivações que se passava na cabeça daquele jovem com relação à fidelidade: ser desmascarado, viciar em ter várias mulheres não deveria ser os motivos pelos quais as pessoas não traiam seu parceiro em um relacionamento. O problema é que na “sociedade descartável” em que vivemos aonde tudo é substituível, as pessoas passam a ser vistas como objetos usáveis para uma satisfação própria.
Entretanto, não podemos esquecer aquilo que é conhecido como a Lei da Compensação: aquilo que você faz a alguém hoje e recebe de volta por outra pessoa amanhã, seja algo bom ou ruim. Em outras palavras, é o que também conhecemos como a Lei da Semeadura, escrita em Gálatas 6.7: “Pois o que o homem semear, isso também colherá”. Portanto, nossa vida é como um eco, isto é, aquilo que recebemos está em grande parte refletindo aquilo que estamos transmitindo.
E para que tenhamos uma vida plena, Jesus nos ensina a lei pela qual devemos caminhar: a Lei do Amor, escrita em Gálatas 5.14: “Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”. Se amarmos o próximo como amamos a nós mesmos, certamente nossas atitudes e palavras resplandecerão, e não serão escuridão.
Gustavo M. Santos 

sexta-feira, 1 de março de 2013

Morte que traz vida


Em julho de 2012, três rapazes na casa dos 20 anos perderam a vida no ataque do cinema em Denver ao enfrentarem as balas para proteger as namoradas. Os três jovens usaram os próprios corpos para proteger as namoradas dos tiros disparados por James Holmes, autor do massacre durante a estreia de Batman em Denver, sendo considerados heróis.
A reação das três vítimas foi mais do que um ato de coragem, foi uma prova de amor. Eles morreram para que suas amadas permanecessem vivas. Conhece uma história parecida? Em João 3.16 está escrito: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna”.
Esse – que é um dos versículos mais conhecidos da Bíblia – é uma declaração do amor do Pai para a humanidade. Em Isaías 53.10 diz que “foi da vontade do Senhor esmagá-lo e fazê-lo sofrer”. Isto é, o Senhor dos Senhores escolheu ser um frágil ser humano para percorrer o caminho da cruz, morrendo para que tenhamos vida!
E mais do que os três jovens que morreram por suas namoradas, Cristo morreu por todos nós, inclusive os ladrões, assassinos, adúlteros, ateus, eu e você. Ou seja, Ele não morreu apenas por quem “merecia” o Seu amor, mas por todos, sem exceção. Romanos 5.8: “Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores”.
Este é um amor que não pode ser simplesmente compreendido. Ele precisa ser vivido. Portanto, minha oração é para que você reconheça tamanha demonstração do amor divino e tenha o ímpeto de retribuir o dom da vida da melhor forma: entregando-se também a Ele – de todo coração, alma, entendimento e força.
Gustavo M. Santos