Vivemos
dias de uma busca desenfreada pelo sucesso, fama, riqueza, aonde o mundo tem
girado em torno do dinheiro, da busca pelo ter. Basta ligar a televisão e você
verá mulheres seminuas alegando não se prostituírem, mas não enxergam que já
venderam seus corpos para a mídia comerciar mais um produto ou conseguir mais
audiência. Veja os jornais e lerás sobre a corrupção que reina na política
através da cobiça e da ganância por parte daqueles que a sociedade de alguma
forma acreditou terem capacidade para representá-los. Estes são apenas alguns
exemplos do que a Bíblia descreve com a seguinte metáfora: “A sanguessuga tem duas filhas: Dá e Dá” (Provérbios 30.15).
E
infelizmente o egoísmo e a escravidão do mundo capitalista também têm alcançado
as igrejas. Sermões e canções sobre bênçãos, restituição e prosperidade
tornam-se cada vez mais frequentes enquanto o servir, a compaixão e a cruz raramente
são assuntos de pauta no meio que se diz cristão.
Interessante
que no mesmo capítulo do versículo acima citado, Agur faz a seguinte oração: “Não me dês
nem pobreza nem riqueza; dá-me apenas o alimento necessário. Se não, tendo
demais, eu te negaria e te deixaria, e diria: ‘Quem é o Senhor? ’ Se eu ficasse
pobre, poderia vir a roubar, desonrando assim o nome do meu Deus” (Provérbios
30.7-9). Quantos de nós
ousaríamos fazer este mesmo pedido?
Por fim, gostaria de desafiá-lo a exercitar
constantemente a lembrança de que nossas conquistas terrenas (bens) não terão
valor depois que morrermos. Portanto, usufrua daquilo que Deus lhe concede
através do seu trabalho – isso também é um dom divino – mas não viva em função
disso. Plante sementes que frutificarão na eternidade.
Gustavo M. Santos
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