quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

EscraVidão: escravos de um "vidão"


Vivemos dias de uma busca desenfreada pelo sucesso, fama, riqueza, aonde o mundo tem girado em torno do dinheiro, da busca pelo ter. Basta ligar a televisão e você verá mulheres seminuas alegando não se prostituírem, mas não enxergam que já venderam seus corpos para a mídia comerciar mais um produto ou conseguir mais audiência. Veja os jornais e lerás sobre a corrupção que reina na política através da cobiça e da ganância por parte daqueles que a sociedade de alguma forma acreditou terem capacidade para representá-los. Estes são apenas alguns exemplos do que a Bíblia descreve com a seguinte metáfora: “A sanguessuga tem duas filhas: Dá e Dá” (Provérbios 30.15).
E infelizmente o egoísmo e a escravidão do mundo capitalista também têm alcançado as igrejas. Sermões e canções sobre bênçãos, restituição e prosperidade tornam-se cada vez mais frequentes enquanto o servir, a compaixão e a cruz raramente são assuntos de pauta no meio que se diz cristão.
Interessante que no mesmo capítulo do versículo acima citado, Agur faz a seguinte oração:Não me dês nem pobreza nem riqueza; dá-me apenas o alimento necessário. Se não, tendo demais, eu te negaria e te deixaria, e diria: ‘Quem é o Senhor? ’ Se eu ficasse pobre, poderia vir a roubar, desonrando assim o nome do meu Deus” (Provérbios 30.7-9). Quantos de nós ousaríamos fazer este mesmo pedido?
Por fim, gostaria de desafiá-lo a exercitar constantemente a lembrança de que nossas conquistas terrenas (bens) não terão valor depois que morrermos. Portanto, usufrua daquilo que Deus lhe concede através do seu trabalho – isso também é um dom divino – mas não viva em função disso. Plante sementes que frutificarão na eternidade.
Gustavo M. Santos

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