terça-feira, 1 de julho de 2014

E agora José? (Baseado em Mateus 1.18-25)

E agora José?
Maria engravidou,
com você não se relacionou,
e quando ela lhe falou,
a noite esfriou,
e agora José?
E agora você?
Você que tem honra,
correndo o risco de ser zombado pelos outros
você que faz suas orações
que ama, o que lhe resta?
E agora, José?

Deixar sua futura mulher,
sem ninguém saber,
para que ela não venha a sofrer
a desonra pública de algo
que não se pode naturalmente compreender,
apenas crer e obedecer.
A noite esfriou,
o dia não veio,
a resposta não veio,
o riso não veio,
parece não ter saída
e que tudo vai acabar
e você terá que partir
e deixar seus sonhos para trás...
E agora, José?

Mas enquanto você meditava
Deus ouvia sua prece
sua oração e jejum,
sua agonia.
E Ele enxerga além
seu caráter de ouro,
sua coerência
sua hombridade – e agora?

Com a resposta nos lábios
o Senhor envia seu anjo
para abrir a aparentemente inexistente
porta da solução;
para secar suas lágrimas de aflição;
para que não mais
você precise deixar nada para trás.
José e
agora?

“Não precisa temer.
Podes como esposa Maria receber
o filho vocês vão ter
e como privilégio conviver
com o menino gerado pelo Espírito
ao qual vocês lhe darão o nome de Jesus
que ao mundo fará conhecer a divina luz...”

Você é justo, José!
Justo pela fé
tornou-se pai terreno
do filho do Deus celestial
por quem você foi provado
e com louvor foi aprovado
e agora pode marchar José!
E adentrar na galeria dos heróis da fé.
Gustavo M. Santos

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