Epitáfio
= a inscrição de um túmulo. Uma canção do Titãs com esse título subentende o pensamento
de alguém que morre: “Devia ter amado
mais, ter chorado mais/ Ter visto o sol nascer/ Devia ter arriscado mais e até
errado mais/ Ter feito o que eu queria fazer/ Queria ter aceitado as pessoas
como elas são (...) Devia ter complicado menos, trabalhado menos/ Ter visto o sol
se pôr/ Devia ter me importado menos com problemas pequenos/ Ter morrido de
amor...”.
Adiamos
coisas importantes como se fossemos viver para sempre – ou talvez como se soubéssemos
que, pelo menos, chegaríamos até uma idade avançada. Porém, não temos esse
poder. A Bíblia mostra o relato de um homem a quem Deus lhe dá um aviso sobre o
dia em que a cortina da vida se fecharia para ele. Em Isaías 38.1 está escrito: “Naqueles
dias Ezequias ficou doente, à beira da morte. O profeta Isaías, filho de Amoz,
foi visitá-lo e lhe disse: ‘Assim diz o Senhor: Ponha a casa em ordem, porque
você vai morrer; você não se recuperará’”.
Arrumar a casa é uma “tarefa ingrata”, porém
necessária. É acabar de limpar e as sujeiras já começam a surgir novamente.
Todavia, quanto mais constantemente a deixarmos em ordem, menos trabalho para a
próxima faxina teremos. A nossa vida não é diferente. Sempre existem coisas das
quais precisamos remover. E como não temos a “informação privilegiada” que o
rei Ezequias recebeu, a hora de colocar a casa em ordem é sempre AGORA! E
assim, nosso epitáfio poderá ter inscrito não palavras de lamento, mas de “missão cumprida”,
conforme o apóstolo Paulo escreve em II Timóteo
4.7: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé”.
Gustavo M. Santos
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