Para
mim, talvez o trânsito seja um dos lugares dos quais eu mais tenha dificuldade
em ser cristão. Minha namorada sempre me repreende quando cometo alguma
“falha”. Uma delas é no uso do cinto de segurança. Ao entrarmos no carro, assim
que o coloco em movimento, basta um olhar para saber que me esqueci de algo. Ás
vezes, para encobrir meu erro, faço alguma piada irônica: “A noite não é
necessário usar o cinto, pois não tem muitos guardas de trânsito. Afinal, é
para isso que usamos: para não levar multa, não é?!”
Por
vezes, agimos assim na vida cristã. Sabemos que os mandamentos não foram
criados como forma de punição, mas no intuito de direcionar-nos em um
caminho seguro. Em 1João 5.3 está
escrito: “Porque
este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos
não são pesados”. Portanto, quando o
Senhor orienta a não fazermos algo, o Seu intuito não é nos proibir de
experimentar o doce sabor momentâneo do pecado, mas o real motivo é porque Sua
imensa afeição paternal quer nos privar da amarga digestão que este prazer nos causará,
consequências que algumas vezes são irreversíveis.
Em Deuteronômio 30.19 o
Senhor diz: “... coloquei diante de
vocês a vida e a morte, a bênção e a maldição. Agora escolham a vida, para que
vocês e os seus filhos vivam”. Temos o direito de escolher qual caminho
queremos seguir, mas Deus amorosamente nos indica a vereda segura.
Portanto, minha oração é que o incalculável amor divino sobre
sua vida possa o constranger a tal ponto que você não se sinta seguro a menos
que quem dirija a sua vida seja Aquele que é o próprio autor dela, e ninguém
melhor que Ele para saber o nosso propósito, destino e trilhar.
Gustavo M. Santos