sábado, 15 de dezembro de 2012

Os invísiveis


Quando crianças, muitos sonham em ter superpoderes, dentre eles a habilidade de se tornar invisível. Porém, quando crescemos, descobrimos que existem pessoas que não são vistas, ou melhor dizendo, são ignoradas: mendigos, pessoas com deficiência, idosos, entre outros. Então, reconhecemos que não é tão interessante assim ser invisível.
Este não é um problema atual. Nos Evangelhos é possível encontrar vários exemplos de pessoas que viviam a margem da sociedade sem ser notadas. Em Marcos 10.46-52, a Bíblia relata a história de um mendigo cego chamado Bartimeu. Ele estava sentado à beira do caminho no seu local aonde pedia esmolas, como de costume.
Aquele era um dia aparentemente comum, mas aquele homem ouviu que Jesus estava passando próximo a ele. Imediatamente, ele começou a clamar por misericórdia. Foi repreendido, afinal o que Cristo iria querer com um “invisível”? Mas Bartimeu, de alguma maneira, enxergava mais do que as pessoas que acompanhavam o Mestre, e não se calou. Foi então que, mesmo em meio às repreensões, Jesus ouviu o seu clamor, lhe chamou, curou sua cegueira e transformou sua vida.
Quais aprendizados existem neste relato? Primeiro: um dia com Deus nunca é um dia comum. Outra verdade é que o Senhor não faz distinção entre as pessoas. Sua prontidão aos que O buscam é permanente. E ele nos diz em João 13.15: “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu fiz, façais vós também”.
Portanto, o desafio proposto através deste escrito é que você siga os passos do Mestre. Que os seus ouvidos ouçam os gritos – muitas vezes, silenciosos – de socorro, que os seus olhos enxerguem os necessitados, que a sua voz proclame transformação e que suas mãos estendam em favor do próximo.
Gustavo M. Santos

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