sábado, 1 de setembro de 2012

Dependência ou morte!


Quando crianças, sonhamos com o dia em que cresceremos e conseguiremos a tão sonhada independência – talvez até alguns dos leitores, quando pequenos, ameaçaram seus pais arrumando uma “malinha” e dizendo que estava saindo de casa. Porém, estas atitudes acabam tornando-se motivo de riso com o tempo, porque hoje temos a compreensão de que não conseguiríamos sobreviver nem uma semana longe dos nossos genitores!
A submissão e a obediência em troca de proteção e cuidado levam a um crescimento maduro e saudável. E na vida espiritual, não é diferente. Jesus disse em João 15.5: Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma”. Cristo está nos ensinando que assim como um pequeno galho necessita estar ligado a uma árvore para que produza frutos, nós precisamos estar ligados a Ele para uma vida plena e abundante.
Um exemplo claro é o filho pródigo, que decidiu sair da casa de seu pai para conhecer o mundo. A parábola não relata quanto tempo se passou, mas ele perde tudo e, arrependido, volta reconhecendo que errou ao desejar a independência. E basta olhar ao redor e observar quantos filhos pródigos estão praticando um suicídio lento através do álcool e das drogas, agindo como se as pessoas fossem objetos que podem ser usados e descartados.
Sinceramente, o brado de liberdade ecoado por Dom Pedro I para a descolonização do Brasil não serve para nossas vidas. No depender de Deus reside a nossa segurança. Que assim como o apóstolo Pedro, possamos enxergar que não há outro caminho e dizer: “Senhor, para quem iremos nós? Só Tu tens as palavras da vida eterna”. (João 6.68).
Gustavo M. Santos

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