Quando
crianças, sonhamos com o dia em que cresceremos e conseguiremos a tão sonhada
independência – talvez até alguns dos leitores, quando pequenos, ameaçaram seus
pais arrumando uma “malinha” e dizendo que estava saindo de casa. Porém, estas
atitudes acabam tornando-se motivo de riso com o tempo, porque hoje temos a
compreensão de que não conseguiríamos sobreviver nem uma semana longe dos
nossos genitores!
A
submissão e a obediência em troca de proteção e cuidado levam a um crescimento
maduro e saudável. E na vida espiritual, não é diferente. Jesus disse em João 15.5: “Eu sou a videira; vocês são os ramos.
Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim vocês
não podem fazer coisa alguma”. Cristo
está nos ensinando que assim como um pequeno galho necessita estar ligado a uma
árvore para que produza frutos, nós precisamos estar ligados a Ele para uma
vida plena e abundante.
Um exemplo claro é o filho pródigo, que decidiu sair da casa
de seu pai para conhecer o mundo. A parábola não relata quanto tempo se passou,
mas ele perde tudo e, arrependido, volta reconhecendo que errou ao desejar a
independência. E basta olhar ao redor e observar quantos filhos pródigos estão
praticando um suicídio lento através do álcool e das drogas, agindo como se as
pessoas fossem objetos que podem ser usados e descartados.
Sinceramente, o brado de liberdade ecoado por Dom Pedro I
para a descolonização do Brasil não serve para nossas vidas. No depender de
Deus reside a nossa segurança. Que assim como o apóstolo Pedro, possamos
enxergar que não há outro caminho e dizer: “Senhor,
para quem iremos nós? Só Tu tens as palavras da vida eterna”. (João 6.68).
Gustavo M. Santos
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