domingo, 1 de julho de 2012

A grande omissão


Recentemente foi noticiado que a Justiça italiana sentenciou um grupo de cientistas a seis anos de prisão por homicídio culposo. Os sete condenados foram considerados culpados por tranquilizar a população em vez de incentivá-la a se proteger do terremoto que devastou a cidade de L’Aquila em 2009.
Reflita comigo. Pessoas que dedicaram suas vidas ao estudo científico foram punidas por terem o conhecimento de uma verdade e não alertar o povo... Vejamos o escrito de Ezequiel 33.8: “Se eu disser que um homem mau vai morrer, mas você não o avisar para que mude o seu modo de agir e assim salve a sua vida, (...) eu considerarei você como responsável pela morte dele.” Alguma semelhança entre os ocorridos?
Cristo fez algo grandioso por nossas vidas, concedendo-nos o direito de sermos filhos de Deus, mas também nos delegou uma função: anunciar as Boas Novas, fazer discípulos. A pergunta é: temos correspondido a este chamado? Sendo conhecedores da Verdade, de que forma estamos comunicando aqueles que estão ao nosso redor o amor de Deus?
A compreensão de que ser cristão é tanto um privilégio quanto uma responsabilidade deve ser parte das nossas vidas. Em Tiago 4.17 está escrito: “Pensem nisto, pois: Quem sabe que deve fazer o bem e não o faz, comete pecado”. Ou seja, a omissão não isenta a nossa responsabilidade. Pelo contrário, ela nos condena!
Estar em comunhão com Deus – através da oração e da leitura da Palavra – e com as pessoas que partilham da mesma fé ao frequentar a igreja são indispensáveis a nossa vida cristã. No entanto, uma fé ativa é construída através do amor que reflete em atitudes, da luz que brilha em meio às trevas, do sal que tempera a terra e do perfume que exala Cristo as nações.
Gustavo M. Santos

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