Shoppings
lotados, bibliotecas vazias; professores têm se transformado em espectadores de
aulas virtuais – perdendo a autonomia para ensinar; o “pai dos burros” (o
ex-famoso dicionário) é raridade nas estantes das casas. E assim caminha a
humanidade...
Os
jovens não têm aprendido a arte de pensar, refletir. As nossas dúvidas são
tiradas pelo GOOGLE, os nossos cálculos são feitos pela calculadora ou por
softwares de computador (Excel), a nossa “visão de mundo” é adquirida pelas
informações que a mídia transmite através da televisão, internet e outros meios
de comunicação – que são parciais nas informações repassadas a nós, ou seja,
transmitem aquilo que, de alguma forma, lhes é interessante – e assim perdemos
imperceptivelmente a capacidade de raciocínio, lógica e crítica. A questão é:
como não ser “engolido” pelo sistema?
A
didática de Jesus para seus ensinamentos apresenta uma das ferramentas mais
importantes para o ensino, que é a arte de fazer perguntas. Ele foi chamado por
alguns estudiosos de “o grande interrogador”. Nos quatro evangelhos, foi questionado
aproximadamente 183 vezes e apenas 3 de suas respostas foram diretas. As
demais, ele respondeu com parábola, silêncio e, muitas vezes, com outra
pergunta.
Jesus
não queria dar respostas rápidas como o GOOGLE. O Cristo queria levar as
pessoas a uma reflexão, que se dedicassem e trabalhassem na construção de sua
própria resposta.
Nós
não devemos buscar apenas uma informação superficial, pois calam nossas dúvidas
de forma muito rápida. Precisamos de formação. A informação nos satisfaz, mas a
formação nos capacita.
Gustavo M. Santos
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