quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Penso, logo... DESISTO!


                    
Shoppings lotados, bibliotecas vazias; professores têm se transformado em espectadores de aulas virtuais – perdendo a autonomia para ensinar; o “pai dos burros” (o ex-famoso dicionário) é raridade nas estantes das casas. E assim caminha a humanidade...
Os jovens não têm aprendido a arte de pensar, refletir. As nossas dúvidas são tiradas pelo GOOGLE, os nossos cálculos são feitos pela calculadora ou por softwares de computador (Excel), a nossa “visão de mundo” é adquirida pelas informações que a mídia transmite através da televisão, internet e outros meios de comunicação – que são parciais nas informações repassadas a nós, ou seja, transmitem aquilo que, de alguma forma, lhes é interessante – e assim perdemos imperceptivelmente a capacidade de raciocínio, lógica e crítica. A questão é: como não ser “engolido” pelo sistema?
A didática de Jesus para seus ensinamentos apresenta uma das ferramentas mais importantes para o ensino, que é a arte de fazer perguntas. Ele foi chamado por alguns estudiosos de “o grande interrogador”. Nos quatro evangelhos, foi questionado aproximadamente 183 vezes e apenas 3 de suas respostas foram diretas. As demais, ele respondeu com parábola, silêncio e, muitas vezes, com outra pergunta.
Jesus não queria dar respostas rápidas como o GOOGLE. O Cristo queria levar as pessoas a uma reflexão, que se dedicassem e trabalhassem na construção de sua própria resposta.
Nós não devemos buscar apenas uma informação superficial, pois calam nossas dúvidas de forma muito rápida. Precisamos de formação. A informação nos satisfaz, mas a formação nos capacita. 
Gustavo M. Santos

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