Penso, logo... DESISTO!

                    

Shoppings lotados, bibliotecas vazias; professores têm se transformado em espectadores de aulas virtuais – perdendo a autonomia para ensinar; o “pai dos burros” (o ex-famoso dicionário) é raridade nas estantes das casas. E assim caminha a humanidade...

Os jovens não têm aprendido a arte de pensar, refletir. As nossas dúvidas são tiradas pelo GOOGLE, os nossos cálculos são feitos pela calculadora ou por softwares de computador (Excel), a nossa “visão de mundo” é adquirida pelas informações que a mídia transmite através da televisão, internet e outros meios de comunicação – que são parciais nas informações repassadas a nós, ou seja, transmitem aquilo que, de alguma forma, lhes é interessante – e assim perdemos imperceptivelmente a capacidade de raciocínio, lógica e crítica. A questão é: como não ser “engolido” pelo sistema?

A didática de Jesus para seus ensinamentos apresenta uma das ferramentas mais importantes para o ensino, que é a arte de fazer perguntas. Ele foi chamado por alguns estudiosos de “o grande interrogador”. Nos quatro evangelhos, foi questionado aproximadamente 183 vezes e apenas 3 de suas respostas foram diretas. As demais, ele respondeu com parábola, silêncio e, muitas vezes, com outra pergunta.

Jesus não queria dar respostas rápidas como o GOOGLE. O Cristo queria levar as pessoas a uma reflexão, que se dedicassem e trabalhassem na construção de sua própria resposta.

Nós não devemos buscar apenas uma informação superficial, pois calam nossas dúvidas de forma muito rápida. Precisamos de formação. A informação nos satisfaz, mas a formação nos capacita. 

Gustavo M. Santos

Ocupados demais para nos relacionar

                  

Se os seus contatos do MSN têm as mesmas características dos meus, a maioria deles já entra na sala de bate-papo com o status de: ocupado, ausente, ou “off-line” (falo isso me incluindo nesse grupo... Hehe).

Isso é apenas um reflexo da sociedade em que vivemos: cada vez mais virtual, fria, indisposta a estreitar laços de amizade.

Paradoxalmente, as pessoas clamam por relacionamentos! Basta olhar para as redes sociais e ver como somos seres que necessitam de contato uns com os outros... Porém, a filosofia do “cada um no seu quadrado” prevalece, ou seja, permito que tenha acesso a minha vida, as coisas que faço, mas lhe coloco um limite de “invasão”; afinal, a proximidade gera intimidade, e esta nos faz conhecer as pessoas como elas realmente são e não somente como elas se apresentam as outras...

Mas o que a Bíblia nos diz a respeito disso? Em Provérbios 11.30b, diz que “sábio é aquele que aumenta o número de amigos”; e no mesmo livro, também revela que assim como “ferro afia-se com o ferro, o homem afia o seu companheiro”. (Provérbios 27.17). Ou seja, é no relacionamento com o próximo que vamos ser lapidados, que vamos crescer como pessoas.

Jesus, nosso maior referencial de vida, é exemplo também no quesito relacionamento: ele escolheu doze homens para caminhar mais próximo dEle durante sua jornada terrena, fora as multidões que constantemente O cercavam e sua influência sobre esses transformaram a história.

Por isso, eu te desafio a organizar o seu tempo gasto em frente à televisão, computador e seus demais afazeres, para que você permita-se ser “afiado” através dos relacionamentos. Construa amizades sólidas. Influencie. Ame o próximo.    

Gustavo M. Santos

Você... Você quer?!

                         

Certa vez, Jesus estava sentado à mesa juntamente com os mais diversos tipos de pessoas – corruptos, gananciosos, mentirosos, beberrões e muitos outros mal vistos pela sociedade que você possa imaginar. Tanto que os religiosos da época quando o viram, logo questionaram por que ele andava com pessoas daquela laia¹. E Jesus respondeu: “Os sãos não necessitam de médico, mas sim, os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas sim, os pecadores ao arrependimento”. (Marcos 2.17)

Francamente, que ser humano pode ser considerado justo? Todos nós temos problemas, defeitos, vícios... Então, o porquê dessa afirmação de Cristo? A diferença é que alguns reconhecem que são pecadores e outros não.

Utilizando como título um dos bordões² da atualidade – e correlacionando com a mensagem que lhes exponho – em outra passagem relatada na Bíblia, Jesus encontra-se com um paralítico – que há trinta e oito anos estava naquela situação – e lhe faz uma pergunta: “VOCÊ QUER SER CURADO?” (João 5.6)

Convenhamos, não parece absurdo esse questionamento? Quem não quer ser curado? Quem não quer ser livre dos seus problemas, daquilo que lhe causa dor – física, moral, emocional?

Infelizmente existem pessoas que não querem deixar seu estado atual. Não querem mudança, porque esta implica em uma série de novas atitudes. Sendo assim, permanecem paralíticos, sem possibilidade de progredir...

Por fim, a reflexão final é sua: qual a sua “paralisia”? O que te impede de caminhar velozmente, de seguir adiante, de frutificar? E você... Você quer ser curado?

Gustavo M. Santos

¹Laia = Natureza, caráter, índole/ ²Bordão = frase que se repete muito.                    

CUIDADO: olha a bomba!

Em tempos de Osama Bin Laden, Muamar Kadafi, explosões de bueiros no Rio de Janeiro e de caixas eletrônicos por todo o nosso país, tornamo-nos vítimas, vivendo com medo do próximo ataque, de um novo atentado. Entretanto, existe algo com maior poder do que as bombas e explosivos criados pelo homem. Vejamos a passagem bíblica de 1 Coríntios 1.18: “Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, é o PODER de Deus”.

Poder, do grego dynamis, mesma origem da palavra dinamite. Ou seja, assim como uma dinamite pode modificar um local após entrar em ação; assim é o Evangelho: não somente informa, mas transforma!

Jesus sabia como ninguém usufruir desse poder, e por isso, revolucionava tudo e todos ao seu redor. Napoleão Bonaparte compreendeu essa verdade e escreveu certa vez:

“Eu estava fazendo uma revolução na força da guerra... Mas lendo as páginas deste livro (a Bíblia) descobri que Cristo fez uma revolução muito maior do que eu, sem violência e destruição. Fez a revolução do amor e da liberdade espiritual mediante o sangue da sua cruz”.

E Cristo nos concedeu a oportunidade de fazermos parte dessa revolução, bem como nos deu autoridade e poder para que, em seu Nome, também causemos um impacto onde quer que estivermos. Que você possa tomar posse dessa palavra e, buscando a Deus em oração, comunhão e leitura da Palavra, seja também um revolucionário, operando não com bombas e explosivos, mas com o poder de Deus, o poder do amor!  

Gustavo M. Santos  

Quem estamos "seguindo”?

    

Particularmente, “ainda” não me senti atraído por esta nova “febre” da internet conhecida com TWITTER; mas sei que quando você decide adicionar alguém, você passa a ser um “seguidor” dessa pessoa. Então, inicia-se a disputa por quem tem a maior quantidade de seguidores...

Fazendo um paralelo, no mês de julho, faleceu a cantora Amy Winehouse aos 27 anos de idade (curiosamente a mesma idade em que morreram Kurt Cobain – Nirvana; Jimmy Hendrix – The Doors; Robert Johnson – Rolling Stones; Jim Morrison e Janis Joplin), todos “rockeiros” com histórico de abuso e dependência de drogas e álcool, como Cazuza relata em uma de suas canções: “meus heróis morreram de overdose” – referindo-se a alguns desses músicos citados acima.

A reflexão que gostaria de levá-lo é: a quem estamos seguindo? Será que, como Cazuza, temos sido influenciados por “heróis” como esses? 

A palavra CRISTÃO significa, literalmente, seguidor de Cristo. E Jesus não fazia questão de ter uma grande quantidade de seguidores... Em João 6, após a multiplicação dos pães e peixes, ele profere um sermão que leva muitos a deixarem de segui-lo, e ao ver esses indo embora, ele ainda fala aos seus discípulos: “Vocês também não querem ir?” (vs.67) E Pedro responde: “Senhor, para quem iremos? Só Tu tens as palavras de vida eterna”. (vs.68)
Que assim como Pedro, possamos compreender quem é o Senhor Jesus e que Ele é o único e verdadeiro herói, digno de ser seguido!

Gustavo M. Santos

Fraseando - sobre aprendizados

"Aprenda algo: independente de quantos e de quais sejam os favores que você faça aos seus pais, você nunca conseguirá retribuir o que eles já fizeram - e fazem - por você".

"Infelizmente, algumas pessoas não aprendem princípios básicos, por maior que sejam os esforços de seus familiares para lhes dar boa educação. E quem não é capaz de aprender com quem lhes ensina com amor, terá de ser ensinada pela vida, cujo método frequentemente utilizado perpassa o caminho da dor".

"Quando confundimos favor com obrigação, deixamos de exercitar os princípios da honra e da gratidão".

"Não pergunte a alguém se está tudo bem se você não estiver disposto a ajudá-la naquilo que ela necessitar".

"Minha definição de LÁGRIMA? Gota salgada comumente derramada através da dor, mas que docemente escorre quando há alegria transbordante! Pertencer a Deus me proporciona isso".

Fraseando - sobre advertências

"Esforça-te para que você seja melhor hoje do que ontem". 

"Abandonem a passividade. Sejam pró-ativos. Façam acontecer".

"Muitos querem uma fatia de glória, mas poucos se dispõem a colocar a mão na massa". 

“Se as suas palavras fossem assinaturas em cheques de valor, você ainda teria crédito?”

"A precipitação pressupõe um primeiro passo rumo ao precipício".

Sobre o tempo

"Tempo, tempo que passa lento,
No banco da praça, sentindo o sopro do vento.

Tempo, tempo que passa depressa, 

A vida se esvai, mesmo que em nós não haja pressa.

Tempo, tempo de rir e de chorar, de plantar e de apanhar,

De construir e de derrubar, de rasgar e de costurar.

Tempo, tempo de calar e de falar, de se conter e de abraçar,

De guerra declarar e de paz proclamar, de odiar e de amar.

Tempo, tempo que acabará, mas que a pena valerá

Se de cor você pintar, sua vida, seu caminho 

com o toque do Criador, o esmero divino".

Gustavo M. Santos

Fraseando - sobre a atualidade

"O que há de louvável em ser HONESTO? O problema é que em uma sociedade de valores inversos, o bem que era para ser normal vira manchete de jornal".

“Não se iluda: os valores que carregamos na alma sempre serão mais importantes do que os contidos na conta bancária”.

“Precisamos não apenas de saneamento, mas de ‘SANIDADE BÁSICA’: refletir quanto ao que temos ouvido, lido, assistido, falado, cantado, dançado, compartilhado. Se assim o fizéssemos, não andaríamos em direção a massa, não permitiríamos que nos ditassem a moda, não enriqueceríamos aqueles que nos 'alimentam' com futilidade”.

“Eu não sou contra nenhum estilo de música, gênero de filme, programa de televisão. Sou contra ao atentado à inteligência humana, a má utilização do cérebro, a banalização da vida”.

"Será que sem Facebook, WhattsApp & cia, deixaríamos um pouco de lado a SUPERFICIALIDADE? Voltaríamos a valorizar o “olho no olho”? Visitaríamos mais os nossos amigos e felicitaríamos a eles com calorosos abraços? Procuraríamos mais do que uma “tela” para desabafar e as nossas ações seriam mais despreocupadas em ganhar “curtidas e comentários”, mas sim em viver o momento intensamente, REALMENTE...?!"