sábado, 15 de novembro de 2014

Olhares de um filho pródigo

Quando eu olho para trás
Tenho saudades, lembranças,
De tempos que não voltam mais
Memórias da adolescência, da infância.

Quando eu olho para os lados
Vejo apenas o vazio
De estar sozinho e desamparado
Daqueles que se diziam meus amigos.

Quando eu olho para baixo
Enxergo o chão e dos porcos a ração
E a que ponto humilhante eu me rebaixo
Querer esse alimento e ainda ouvir um: NÃO!

Quando eu olho para dentro
Sinto que ainda há esperança
Se eu for até meu pai com arrependimento
Quem sabe não restaure a confiança?!

Quando eu olho para cima
Sei que entristeci o Senhor
Minhas atitudes não foram dignas
Do teu imenso amor.

Quando eu olho para frente
Vejo braços abertos vindo em minha direção
É uma nova chance pra fazer diferente
É o milagre do perdão!
Gustavo M. Santos

sábado, 1 de novembro de 2014

O celular e a amputação de uma mão


"O cidadão andando de bike, com uma mão no guidão e a outra...
O motorista dirigindo o carro, com uma mão no volante e a outra...
A pessoa fazendo uma refeição, com o garfo em uma mão e a outra...
O jovem estudante, com a caneta em uma das mãos e a outra...
O casal com uma das mãos dadas e a outra..."
Gustavo M. Santos