A moda agora é “tirar selfie”: um tipo de fotografia de
autorretrato feita geralmente com celulares que dispõem de câmeras incorporadas
nos mesmos. Esta foi considerada a palavra internacional do ano de 2013 pelo
Oxford English Dictionary. Basta olhar as redes sociais e ver a quantidade de “selfies”
alheias... Este fenômeno é fruto da sociedade que temos vivido, cada vez mais
atreladas a imagem do que as palavras.
Em Gálatas 5.14,
está escrito: “Pois toda a Lei se resume
num só mandamento: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’”. O que está implícito
neste ensinamento a respeito da vida é que se precisamos amar ao próximo como
amamos a nós mesmos, é necessário que tenhamos primeiramente um amor próprio para
que consequentemente consigamos amar a outros. A questão é: como amarmos a nós
mesmos?
O amor próprio é distorcido quando você depende gostar de si
mesmo(a) em uma foto. Ele também não deve acontecer apenas quando você tem
oportunidade de conhecer belos lugares que estarão ao fundo de seus registros.
Não pode estar ligado a sua aparência física, seu sucesso profissional, a sua
quantidade de amigos ou de curtidas que suas publicações recebem; porque coisas
desse tipo podem se esvair... E então, o que lhe restará?
Amar a si mesmo é saber
que, acima de tudo, você é alguém criado a imagem e semelhança de Deus. É saber
que o amor dEle por cada um de nós foi capaz de entregar o Seu Filho para que,
através do sangue derramado na cruz, tivéssemos nosso relacionamento com Ele restaurado.
É saber que você tem qualidades e defeitos, forças e fraquezas, como cada ser
humano do universo. Assim, na sua individualidade, você tudo pode nAquele que
te fortalece (Filipenses 4.13). Na coletividade, você ama o próximo por
enxergar uma mútua dependência divina.
Gustavo M. Santos