sábado, 15 de fevereiro de 2014

Comodismo incomoda!

O que prevalece em sua vida: a fome ou a saciedade? Não falo sobre comida. Falo de gana, do apetite de fazer acontecer, do desejo de conquistar, de vencer em todos os âmbitos da vida. Pensando ainda nessa analogia, existe até um provérbio que diz: “Pra quem traz a barriga cheia, toda goiaba tem bicho”. De modo oposto, estudos não aconselham fazer compras quando estiver faminto: a tendência é gastar mais do que deveria!
Confesso que eu não sou a pessoa mais apropriada para falar sobre o assunto. Tratando-se de esporte, não sou competitivo – prefiro uma derrota que uma discussão. Nas demais áreas, eu sou um tanto temeroso quanto a mudanças, do tipo que não faz questão de experimentar nem um novo sabor de sorvete, muito menos um novo prato principal... Contudo, tenho lutado contra isso, por saber que o bom é inimigo do melhor.
Em Eclesiastes 11.4,6 está escrito: “Quem observa o vento não plantará; e quem olha para as nuvens não colherá. Plante de manhã a sua semente, e mesmo ao entardecer não deixe as suas mãos ficarem à toa, pois você não sabe o que acontecerá, se esta ou aquela produzirá, ou se as duas serão igualmente boas”. O texto revela que não podemos esperar a situação estar favorável para agir. Por outro lado, uma situação confortável também não deve nos levar a inércia.
Estar parado, por vezes, é semelhante a ficar para trás. Portanto, lembre-se: agradecido sempre, porém nunca satisfeito – ou melhor, nunca acomodado. Minha oração é que o comodismo lhe incomode naquilo que você estagnou e que Deus te ajude a mover-se e sair de um estado infrutífero para o êxito pleno em sua vida.
Gustavo M. Santos

sábado, 1 de fevereiro de 2014

E o jeito é...dar uma fugidinha!

A história de José é a mais longa biografia da Bíblia. São treze capítulos inteiros e mais alguns versículos do livro de Gênesis dedicados a sua história, do seu nascimento a sua morte. Uma história em que não se encontram “milagres sobrenaturais”, mas da qual é possível enxergar Deus em todo tempo. É também um exemplo no quesito CARÁTER, pois José foi um homem íntegro e temente a Deus.
Um fato específico descrito no capítulo 39 revela essa verdade. José conquistou a confiança do Faraó e este colocou tudo o que tinha sob sua responsabilidade. Porém, uma provação o alcançara. A esposa do Faraó assedia José, querendo deitar-se com ele. Sua recusa foi com as seguintes palavras, escritas no cáp. 39.8-9: “Meu senhor não se preocupa com coisa alguma de sua casa, e tudo o que tem deixou aos meus cuidados. Ninguém desta casa está acima de mim. Ele nada me negou, a não ser a senhora, porque é a mulher dele. Como poderia eu, então, cometer algo tão perverso e pecar contra Deus?”
Isso não foi suficiente para afastá-la. Em uma segunda oportunidade, ela o agarra na tentativa de forçá-lo a realizar o desejo dela. E o que ele faz: ELE FOGE! Consegue escapar dela com tamanho esforço que sua roupa se rasga e um pedaço fica na mão dela. Então, irada, ela o acusa de assédio – invertendo a história – e ele vai parar injustamente na prisão.
José pôde até sofrer a punição humana por ter feito o que era correto, mas as cadeias não passaram do físico, do material. Ele tinha uma liberdade inegociável: da sua consciência limpa perante Deus. A pergunta é: qual preço você está disposto a pagar pela sua integridade?! E o aprendizado: que possamos fugir da aparência do mal, por mais atrativa ou atraente que esta possa ser! 
Gustavo M. Santos