"Tempo, tempo que passa lento,
No banco da praça, sentindo o sopro do vento.
No banco da praça, sentindo o sopro do vento.
Tempo, tempo que
passa depressa,
A vida se esvai,
mesmo que em nós não haja pressa.
Tempo, tempo de rir
e de chorar, de plantar e de apanhar,
De construir e de derrubar, de rasgar e de costurar.
Tempo, tempo de calar e de falar, de se conter e de
abraçar,
De guerra declarar e de paz proclamar, de odiar e
de amar.
Tempo, tempo que acabará, mas que a pena valerá
Se de cor você pintar, sua vida, seu caminho
com o toque do Criador, o esmero divino".
Gustavo M. Santos